O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a empresa israelense Cognyte informe a lista de todos os órgãos brasileiros que utilizaram o sistema “First Mile”. A Polícia Federal já investiga o suposto uso ilegal da ferramenta para espionagem pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O programa é utilizado para monitorar pessoas, sem autorização judicial.
No último dia 20, a PF realizou a Operação Última Milha para cumprir dois mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra o monitoramento ilegal. Também teriam sido firmados contratos entre a empresa israelense com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo menos nove governos estaduais, como os de Goiás, São Paulo, Amazonas e Mato Grosso, informou o jornal O Globo.
O governo federal demitiu dois servidores da Abin presos na operação da PF sobre o uso do sistema. Além disso, o governo exonerou o secretário de Planejamento e Gestão da agência, Paulo Maurício Fortunato, que era o número 3 do órgão. Segundo a PF, entre os alvos de espionagem pela Abin estariam políticos, jornalistas, advogados e até um servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Lira ensaia reação ao Judiciário e acena com pautas para garantir prerrogativas parlamentares
Vice-presidente da CCJ na Câmara cogita pautar propostas em defesa da vida e contra o aborto
Comandante do Exército defende atuação do general Dutra no 8 de janeiro
Deixe sua opinião