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O futuro ministro da Justica e Seguranca Publica, Sergio Moro, fala a imprensa no CCBB, em Brasilia.
Ex-juiz da Lava Jato e senador Sérgio Moro (União-PR)| Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

Após o Ministério da Justiça ter confirmado ao STF a existência da cooperação internacional com a Suíça, no âmbito do acordo de leniência da Odebrecht, para recebimento das provas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) entre 2016 e 2017, o senador Sérgio Moro (União/PR) declarou, nesta quarta-feira (13), que o governo havia, anteriormente, produzido "informações falsas para o STF sobre a cooperação da Lava Jato com a Suíça no caso Odebrecht". O ex-juiz da Lava Jato classificou a conduta do Ministério da Justiça como “escandalosa”.

"Com isso enganou um Ministro e obteve uma decisão favorável a Lula e que prejudicou centenas de investigações. Não satisfeitos, o MJ e a AGU abriram, com base no engano, investigações por “crime de hermenêutica” contra procuradores e juízes. Revelada a farsa pela ANPR, o MJ teve que que se retratar. Poderia isso ser mais escandaloso?", escreveu o ex-juiz.

Na prática, o ofício agora enviado ao Supremo rebate a negativa apresentada pela pasta no final de agosto, quando o ministério alegou não ter encontrado em seus sistemas qualquer dado sobre a existência dos sistemas que geriam o “departamento de propinas” da empreiteira. A medida facilitou decisão do ministro Dias Toffoli de anular todos os atos tomados na esteira do acordo de leniência da construtora Odebrecht firmados durante a Operação Lava Jato.

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