A ala bolsonarista do PSL intensificou a pressão política contra deputados da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para retirar a vice-governadora do estado, Daniela Reinehr, do processo de impeachment que ela responde em conjunto com o governador, Carlos Moisés. Para isso, eles usam as redes sociais e articulam com deputados federais do estado para convencer os estaduais.
O processo de impeachment é sustentado em um possível crime de responsabilidade cometido pelo governo estadual ao ter concedido em decisão administrativa, em 2019, reajuste salarial a procuradores do estado, equiparando os vencimentos aos de procuradores da Alesc. A decisão, sustenta Daniela, foi feita sem sua anuência e antes de ela assumir o governo, em janeiro deste ano, durante férias de Moisés.
A estratégia dos bolsonaristas do PSL em retirá-la do processo de impeachment é garantir uma aliada do presidente Jair Bolsonaro no comando do estado. E evitar precedentes. A retirada do governador e da vice em uma só tacada colocará o presidente da Alesc, Julio Garcia (PSD) — denunciado por lavagem de dinheiro — no poder por 90 dias. “É um processo claramente político, não técnico”, criticou à Gazeta do Povo o deputado federal Coronel Armando (PSL-SC), vice-líder do governo.
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