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Eleição na Câmara

PV anuncia apoio a Hugo Motta, candidato de Lira para sucessão na Câmara 

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Deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à Presidência da Câmara (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

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O Partido Verde (PV) anunciou apoio à candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para Presidência da Câmara. Motta é o candidato de Arthur Lira (PP-AL) para substituí-lo no comando da Casa legislativa.

O PV é a última sigla da federação que inclui o PCdoB e o PT a declarar apoio à candidatura de Motta. A federação tem, ao todo, 80 deputados. A bancada do PV é formada por 5 deputados.

O anúncio do PV foi feito na tarde desta quinta-feira (31) pela liderança do Republicanos na Câmara dos Deputados.

“Aqui eu falo em nome dos cinco deputados. Hugo conta conosco na eleição, e contará conosco na presidência”, disse o líder da sigla, Luciano Amaral (PV-AL), na ocasião.

O deputado Hugo Motta agradeceu o apoio e reforçou a gratidão ao PT e ao PCdoB. 

Motta já tem o apoio de 8 partidos que somam 324 deputados. São eles:

  • PL: 92 deputados;
  • PT: 68 deputados;
  • PP: 50 deputados;
  • Republicanos: 44 deputados;
  • MDB: 44 deputados;
  • Podemos: 14 deputados;
  • PCdoB: 7 deputados;
  • PV: 5 deputados.

Lira quer decidir eleição no primeiro turno

Na terça-feira (29), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que espera contar com apoio semelhante ao que recebeu na campanha da sua reeleição para emplacar o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) como seu sucessor no comando da Casa legislativa. 

Na ocasião, Lira disse esperar receber apoio de partidos governistas e de oposição, a exemplo das siglas PT e PL, para tentar resolver a eleição logo no primeiro turno.

Para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação (257) ou ser o mais votado no segundo turno 

PL da anistia

Ao ser questionado sobre a decisão de retirar o PL da anistia aos presos do 8 de janeiro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Lira disse que seu posicionamento teve como objetivo evitar que o tema fosse usado politicamente.

Em despacho, na segunda-feira (28), Lira determinou a criação de uma comissão especial para analisar a proposta. Na prática, a decisão faz com que a discussão do projeto volte ao início. 

“A decisão da Presidência (da Câmara) foi para colocar definitivamente as coisas nos seus devidos lugares. Ela vai ser tratada numa comissão especial, com a participação de 34 membros titulares e 34 suplentes, e espero que tenha um fim regimental [...] A polêmica a gente resolve com discussão, tempo, paciência e muita dedicação”, disse Lira à GloboNews.

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