A ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, negou na manhã desta terça (28) que vem sendo sondada para ocupar o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública após a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O nome dela começou a ser citado por aliados do governo nos bastidores logo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmar Dino para a vaga aberta na Corte após a aposentadoria da ministra Rosa Weber.
“Não fui sondada, não fui convidada. Estou no Ministério do Planejamento a convite do presidente Lula, da cota pessoal dele. O Ministério da Justiça é extremamente relevante, que conta e precisa ter alguém da estreita confiança do presidente, então ele saberá com a sabedoria de sempre escolher o que é melhor para o Brasil”, disse.
Além da nomeação de Tebet, também se fala nos bastidores sobre a divisão do ministério em duas pastas para cumprir uma promessa de campanha de Lula, de criar a pasta da Segurança Pública. O presidente chegou a mencionar essa intenção durante uma live “Conversa com o Presidente”, mas esbarrou na negativa do próprio Flávio Dino, que diz que a atuação do ministério poderia ficar mais burocrática.
Esta nova pasta poderia ser comandada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, que atualmente coordena a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro. Ele também comandou a intervenção na segurança pública do Distrito Federal em decorrência dos atos de 8 de janeiro.
As possíveis mudanças ainda são estudadas pelo presidente Lula e uma definição de quem deve ser o novo ministro será tomada apenas na volta da viagem dele ao Oriente Médio e a Alemanha, que se iniciou na segunda (27) e vai terminar na próxima semana.
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