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Fábio Wajngarten ganha força para a corrida à prefeitura de SP
Fábio Wajngarten atua na defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O advogado Fabio Wajngarten, que faz parte da atual defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, rebateu nesta sexta-feira (11) o que ele chamou de “interpretações equivocadas” sobre o vazamento de uma conversa entre ele e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que foi captada pela Polícia Federal.

A conversa entre Cid e Wajngarten consta como uma das provas para a realização da Operação Lucas 12:2, desencadeada no âmbito das investigações que apuram o recebimento de presentes oficiais pelo governo do ex-presidente.

“No diálogo que mantive com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid - reportado pela Polícia Federal e divulgado pela imprensa - me refiro à entrega voluntária das joias ao TCU”, diz o advogado.

Segundo o relatório da PF, Wajngarten e Cid conversaram em 15 de março de 2023 sobre a possibilidade da decisão do ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes ser cassada. A mensagem foi enviada depois que o TCU começou a analisar o caso.

“Quando disse que se devia “antecipar” a entrega dos objetos estou me referindo a uma remessa antecipada à corte, antes de um pedido formal do TCU, que aliás acabamos ocorrendo. Reitero: sugeri antecipar e entregar ao tribunal. Só isso”, escreveu o advogado no Twitter, junto com a cópia da petição apresentada pelo presidente retratando a entrega das joias no dia 13 de março deste ano.

Wajngarten ainda acrescentou que determinadas interpretações sobre o caso, estão eivadas de “má vontade ou de uma frustrada tentativa”ao envolver o nome dele em ações que desconhecia.

Na manhã desta sexta-feira (11), a PF realizou mandados de busca e apreensão contra o general Lourena Cid; o tenente-coronel Mauro Cid; outro ex-ajudante de ordens, o tenente Osmar Crivelatti; e o advogado Frederick Wassef, defensor da família Bolsonaro, segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a que a Gazeta do Povo teve acesso.

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