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10 coisas que aprendi após o confinamento
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Por Alex Pipkin, publicado pelo Instituto Liberal

Dez coisas que estou aprendendo graças a uma observação mais “aguçada e atilada” da realidade, permitida pelo confinamento imposto pelo Covid-19:

1. O bicho homem existe, agora solto das amarras da racionalidade, da prudência, da vergonha e, especialmente, da responsabilidade;

2. A flagrante vitória das emoções perante a lógica;

3. A axiomática certeza intolerante de milhões de brasileiros, esbanjando a soberba de egos sobre o trivial bom senso;

4. Muito embora os inquestionáveis benefícios das redes sociais, elas deram voz a legiões de imbecis disfarçados de homens e mulheres estudiosos e que pensam reflexivamente;

5. A supremacia da ideologia político-partidária na esmagadora maioria das “tentativas” de discussões nas redes sociais; contraproducentes papos intermináveis…

6. A auto-cegueira prescrita pela ideologia é e tem sido a principal barreira para se acessarem possíveis soluções e inovações que remetam a um efetivo aumento da produtividade em tudo;

7. Embora existam “humanitários e utilitários genuínos”, premissas enraizadas tornam-se, infelizmente, trincheiras intransponíveis para um saudável repensar e eventual aprendizado;

8. Entre os inflamados apelos sobre a problemática, sobram ódio e rancor, há míngua da velha e boa frieza e prudência do pensamento lógico e racional;

9. Adoradores do pai-mãe Estado, míopes na maioria das vezes, alardeiam “auxílios” estatais e vultosas contribuições do “rico empresariado”, desconhecendo que os empresários competentes lutam cotidianamente para prosperar num mar de regulações estapafúrdias e burocracias sem nenhuma agregação de valor real, enquanto o inflado setor público, corporativamente, reage uníssono, a fim de não ceder um milímetro em seus privilégios imorais;

10. A perda da liberdade individual, proclamada invisivelmente por milhões de brasileiros, trará consequências tóxicas logo ali adiante, quando um “novo mundo” emergir da crise, seja qual for esse mundo.

São somente dez observações, meus amigos. Porém, bastam para enaltecer a primazia da liberdade individual que imperiosamente precisa resistir e sobressair-se nesse mar de interesses e sentimentos cabalísticos e sombrios.

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