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Condenar Lula é essencial para a democracia
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Por Roberto Rachwesky, publicado pelo Instituto Liberal

“Defender Lula é defender a democracia”, dizia o cartaz carregado pelos cúmplices do réu. Julgar e condenar Lula é defender a Justiça.

Os petistas insistem nessa tecla. É claro que numa democracia o direito de defesa é inalienável. Considerando democracia como sinônimo de um sistema de governo regido por leis onde as pessoas têm direito ao voto, onde aqueles que foram por elas eleitos ao praticarem crimes são denunciados e julgados pelo judiciário. Ninguém mais do que o Lula usou e abusou desse direito. Tanto é que mesmo condenado por vários crimes, ainda está solto.

O que os petistas fingem desconhecer é que para alguém se defender de algo, é preciso ter sido denunciado por um crime. Para existir tal denúncia, e isso acabar ainda em condenação, é porque antes da denúncia, ocorreu um crime praticado por quem está se defendendo.

Ora, justiça é exatamente isso: alguém acusa, o acusado se defende e o juiz julga. É isso exatamente que aconteceu no caso do Lula.

Mas quem defende o acusado, como é o caso do Lula, não são seus cúmplices, é um advogado. Que até pode ter sido cúmplice desde que isso não tenha sido provado.

Eu concordo que defender Lula é defender a democracia, nesse sentido. Mas eu também concordo que o Marcelo Odebrecht, o Eduardo Cunha, o Sérgio Cabral, o Marcola, o Fernandinho Beira-Mar, e até os nazistas julgados em Nuremberg, merecem ou mereciam ser defendidos perante a justiça. E tenho a convicção de que todos eles deveriam ser condenados até no último grau.

Condenar Lula é mais essencial para a democracia a essa altura do processo do que sua defesa que já foi exercida além do que seria razoável.

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