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Guilherme Boulos no Roda Viva é avacalhar com democracia
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Tem certas coisas que realmente justificam meu bordão: o Brasil cansa. Uma delas é o espaço absurdo e indevido que a nossa imprensa dá a ultra-esquerdistas, e não só extremistas de esquerda, mas criminosos! Sei que é praticamente a mesma coisa, mas tem comunista alienado e idealista ainda por aí. É diferente de um caso de um líder de um “movimento” criminoso, que promove invasões de propriedades em nome da “justiça social”.

Falo de Guilherme Boulos, do MTST e candidato a presidente pelo PSOL, o partido que defende oficialmente a ditadura venezuelana. Após a queda do prédio em São Paulo, não dá mais para fingir desconhecer a natureza exploratória desses “movimentos”, com táticas milicianas. Em qualquer país sério do mundo, uma figura como Boulos já estaria atrás das grades, fazendo companhia a seu guru, o chefe da quadrilha petista, que ele tem defendido em acampamento em Curitiba, em evidente desafio ao sistema judicial brasileiro.

Pois bem: em vez de ser preso, Boulos, no Brasil, é respeitado por vários “formadores de opinião” e é convidado para o programa Roda Viva. É um escárnio! É dar palco a quem não merece, em nome de uma “pluralidade” falsa, já que políticos considerados por essa turma como sendo de “extrema-direita” não são convidados. Nessa segunda mesmo publiquei um texto sobre como a histeria anticonservadora tem permitido o surgimento de candidatos surreais na extrema-esquerda, e Boulos é um típico exemplo.

Alguns formadores de opinião à direita comentaram a entrevista, ironizando o próprio ato de alguém como Boulos ser chamado, o que pode parecer “democrático”, mas é, na prática, uma avacalhação com nossa democracia, já que ele, seu “movimento” e seu partido não respeitam nossa democracia e pregam abertamente o caminho venezuelano. Vejam:

Por que nossa mídia cede tanto espaço para gente que declara guerra contra a própria liberdade de imprensa, contra a democracia em si, contra o direito básico de propriedade privada? Querem entender a “lógica do assalto”, como disse Marcia Tiburi, “filósofa” dessa turma? Qual o sentido em fazer esse simulacro de entrevista, sem apertar devidamente o convidado com as perguntas necessárias diante de alguém que ignora as leis e banca o justiceiro por meio de crimes? Se a trupe de Boulos e Lula estivesse no poder, o juiz Serio Moro estaria preso, como lembra Fiuza:

Essa galerinha quer destruir a democracia, e os “jornalistas” ficam sendo simpáticos com Boulos, enquanto tratam com desprezo qualquer candidato mais à direita, quando convidado (o que é muito raro)? E acham que o público não vai notar, não vai se revoltar contra o duplo padrão, a seletividade hipócrita, a torcida ideológica? Acha que o consumidor de informação não vai se voltar contra as Fake News depois?

Ao menos há uma “onda direitista” que traz sangue novo para a política, gente como Fernando Holiday, do MBL, que pode agora reagir a esses tipos como Boulos:

Se endireitarmos o Brasil, pessoas como Boulos finalmente pagarão por seus crimes, e a molezinha de bancar o líder dos sans-culottes tupiniquins com apoio da imprensa acabará. Em vez de ser convidado para entrevistas como se fosse um candidato que merece respeito, o sujeito vai é receber a visita de juízes com mandatos de prisão pelas invasões criminosas, isso sim.

Uma democracia séria não tem espaço para defensores de ditaduras como a cubana ou a venezuelana. Uma Justiça que mereça tal nome não pode ser convivente com invasores de propriedade. E uma mídia respeitável não fica tratando com respeito quem só merece nosso desprezo. A resposta, enquanto não vem pelos oficiais de Justiça, virá do povo, nas urnas: Boulos terá traço nessa eleição, para tristeza de seus companheiros na imprensa!

Rodrigo Constantino

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