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A medicina cubana funciona? Zoe Martinez, cubana, responde a Mariana Godoy
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O mito da boa medicina cubana é hegemônico em nossas universidades e imprensa. Todos os “professores” (militantes disfarçados) e “jornalistas” (militantes disfarçados) repetem que a educação e a medicina, ao menos, funcionaram no socialismo cubano. Quem tem um mínimo de curiosidade e honestidade, porém, descobre rapidamente que isso não passa de um engodo repetido mil vezes para se tornar “verdade”.

A jornalista Mariana Godoy, que entrevistou recentemente o pré-candidato Jair Bolsonaro, repetiu essa mesma ladainha, sem se dar conta do absurdo da falácia. Recebeu uma dura resposta de uma cubana, Zoe Martinez, que desafiou nossa jornalista para um debate sobre a medicina de seu país de origem:

Seria bom se Mariana aceitasse esse debate ou conversa, para abandonar de vez essa bobagem de “saúde cubana que funcionou”. A alternativa é continuar sendo uma Miriam Leitão da vida, que repete essas mentiras até hoje por conta do ranço comunista, nunca completamente abandonado.

E se ainda restar dúvidas e a palavra de uma cubana não for suficiente, recomendo esse artigo do Mises Brasil, que expõe com fatos, imagens e dados a desgraça da “medicina cubana”. Segue um trecho:

Mas o que a CNN deixou de lado é que, de acordo com essas mesmas estatísticas da ONU, em 1958 (o ano anterior à gloriosa revolução) Cuba figurava na 13ª posição, mundialmente.  Isso significa que a Cuba pré-Fidel, robustamente capitalista, tinha a 13ª menor taxa de mortalidade infantil do mundo.  Isso colocava o país não apenas no topo da América Latina, mas também acima de grande parte da Europa Ocidental, à frente da França, Bélgica, Alemanha Ocidental, Israel, Japão, Áustria, Itália, Espanha e Portugal.  Hoje, todos esses países deixam a Cuba comunista comendo poeira, com taxas de mortalidade infantil muito menores.

E mesmo despencando da 13ª posição (quando capitalista) para a 44ª (agora comunista), a “impressionante” mortalidade infantil cubana é mantida artificialmente baixa pelas trapaças estatísticas do Partido Comunista e por uma taxa de aborto verdadeiramente pavorosa: 0,71 abortos para cada feto nascido vivo.  Essa é, de longe, a taxa mais alta do hemisfério.  Em Cuba, qualquer gestação que sequer insinue alguma complicação é “terminada”.

Também digno de nota, de acordo com a Associação dos Médicos e Cirurgiões Americanos, a taxa de mortalidade das crianças cubanas com idade entre um e quatro anos é 34% maior do que a dos EUA (11,8 versus 8,8 por 1.000).  Mas esses números — por uma questão de critério — não figuram nas notórias “taxas de mortalidade infantil” da ONU e da Organização Mundial de Saúde.  Portanto, não há pressão sobre os médicos cubanos para que eles falsifiquem esses números — por enquanto.

Em abril de 2001, o Dr. Juan Felipe García, de Jacksonville, Flórida, entrevistou vários médicos que haviam desertado recentemente de Cuba.  Baseado no que ouviu, ele declarou o seguinte: “Os números oficiais da mortalidade infantil de Cuba são uma farsa.  Os pediatras cubanos constantemente falsificam os números a pedido do regime.  Se um bebê morre durante seu primeiro ano de vida, os médicos declaram que ele era mais velho.  Caso contrário, tal lapso pode custar-lhe severas punições, além do seu emprego.”

[…]

99% dos cubanos não têm a mínima experiência com hospitais como aqueles que Michael Moore mostrou em Sicko e os quais o repórter da CNN visitou emocionado.  A maioria dos cubanos vê esses hospitais da mesma maneira que adolescentes veem a Playboy e os maridos veem o catálogo da Victoria’s Secret: “Ah, se eu pudesse…”

Não tem jeito: quando vemos um professor ou jornalista repetindo que a saúde e a educação em Cuba “funcionam”, sabemos estar diante de um alienado que sofreu lavagem cerebral ou de um agente comunista disfarçado, que mente deliberadamente. Acredito na ignorância de Mariana Godoy, e espero que ela busque mais informações para abandonar de vez esse discurso mentiroso.

Rodrigo Constantino

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