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Petrobras: ainda um cabide de empregos ineficiente
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Deu no blog do Claudio Humberto, no Diário do Poder:

Mesmo demitindo, Petrobras é o maior ‘cabide’

Desde o início do petrolão, que surrupiou R$ 21 bilhões da estatal, a Petrobras demitiu mais de 30 mil pessoas, a maior parte terceirizados. O novo programa de demissões voluntárias objetiva demitir outros 12 mil. Mesmo após os desligamentos, a estatal ainda é a petroleira que mais emprega no mundo, à frente das gigantes Shell, Exxon Mobile e British Petroleum. E muito atrás delas em desempenho e lucros.

Assim não dá

A Petrobras opera 7.000 postos de combustíveis no mundo e a Shell 44.000. A Petrobras registrou, em 2014, cerca de 3% do lucro da Shell.

Ineficiência

A Shell, a Exxon e a British Petroleum (BP), juntas, empregam cerca de 262.000 pessoas, quase 13 mil a menos que a petroleira brasileira.

Efetivos

A Petrobras paga salários a 249.000 pessoas, das quais 84.000 são concursadas. Juntas, Exxon e Shell empregam 177.500.

Ineficiência estatal

Em 2014, a Petrobras lucrou US$ 1 bilhão; a Shell, US$ 14 bilhões; a Exxon, US$ 32,5 bilhões e a BP, US$ 12,1 bilhões.

Dilma cria cargos e chega a 100 mil comissionados

Anunciado como grande “corte na carne” do governo para se enquadrar à grave crise econômica, não passou de lorota a redução de cargos e funções comissionadas alardeada pela presidente Dilma e seus ministros. Pelo contrário, o número de cargos, funções de confiança e gratificações do governo federal aumentou entre 2014 e 2015, chegando a 99.995, segundo o próprio Boletim Estatístico do governo.

O que acrescentar? Os números estão aí para quem quiser vê-los. A Petrobras é um antro não só de corrupção como também de ineficiência. Emprega muito mais gente do que deveria, não dá lucro, e só trouxa acredita no discurso de “função social”. As empresas privadas exercem uma função social muito mais relevante: empregam quem realmente trabalha, geram lucros para seus acionistas, que são reinvestidos nos negócios, enchem os cofres públicos com impostos e atendem melhor as demandas dos consumidores.

Mas não irrigam a cadeia da felicidade dos artistas engajados, sindicalistas safados, políticos autoritários e empresários corruptos. Esses não se beneficiam quando a empresa é privada. Por isso adoram defender a estatal, mesmo quando ela acaba destruída pelo populismo e corrupção. A Petrobras é a vergonha nacional, e os funcionários sérios não têm o que temer numa eventual privatização. Privatize já!

Rodrigo Constantino

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