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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o ministro do STF Alexandre de Moraes durante abertura do Seminário Políticas Judiciárias e Segurança Pública.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o ministro do STF Alexandre de Moraes durante abertura do Seminário Políticas Judiciárias e Segurança Pública.| Foto:

Espelho, espelho meu: existe alguém mais vaidoso do que eu? Ou, citando Al Pacino no papel de John Milton, no filme Advogado do Diabo: “A vaidade é definitivamente meu pecado favorito”. Pois é esta mistura de vaidade com autoritarismo que está jogando o Brasil em uma crise institucional como não se via há muito tempo — mesmo que o Brasil não seja conhecido exatamente por sua estabilidade política.

Os autores da façanha — capazes de encontrar um poço ainda mais fundo para enfiar as instituições nacionais — chamam-se José Antonio Dias Toffoli e Alexandre de Moraes. É evidente que muito mais gente ajudou a cavar essa vala comum de mediocridade em que o país se encontra, mas, no momento, os dois estão conseguindo se destacar nessa multidão de picaretas.

Tudo começou com a ideia nada republicana de Alexandre de Moraes de tirar do ar uma reportagem da revista Crusoé segundo a qual o empreiteiro Marcelo Odebrecht apontou que o presidente do STF, Dias Toffoli, é o “amigo do amigo do meu pai” na planilha da empresa. Em seu editorial do dia 16, a Gazeta do Povo deixou claro que a decisão “carrega graves equívocos jurídicos”.

Eu, Guilherme Fiuza e Gustavo Nogy comentamos neste programa a crise instalada a partir dessa decisão incompatível com um regime democrático.

Rodrigo Constantino

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