A votação do Senado no caso de Aécio Neves gerou muita revolta na população, pela sensação de corporativismo e de impunidade. A “harmonia” entre os poderes ficou ameaçada, com o STF e o Senado em clara disputa.
Mas será que o STF não tem avançado demais em suas funções, assumindo um papel de poder moderador, ou pior, de legislador? Como fica a questão do respeito às instituições nesse caso?
Será que os “progressistas” focam demais no curto prazo e ignoram o longo prazo? Será que a “justiça com as próprias mãos”, ignorando os meios para se atingir os “fins nobres”, é desejável quando se trata de punir políticos corruptos?
Modéstia às favas, eu, Alexandre Borges e Leandro Narloch tivemos um bom debate sobre esse assunto, usando o caso de Aécio como gancho para uma discussão mais filosófica, em que entrou Thomas Paine, John Adams, Edmund Burke, Platão e Aristoteles, Douglass North e muito mais. Escutem:
Rodrigo Constantino
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