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Ativistas de direita agredidos por camiseta do Escola Sem Partido
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A direita é fascista, intolerante e agressiva, diz a esquerda fascista, intolerante e agressiva. É a velha tática de Lenin, de acusar o adversário do que é. Nada mais sintomático do que um movimento chamado Antifa, ou seja, anti-fascismo, adotar exatamente as mesmas táticas fascistas: mascarados que intimidam e agridem qualquer um que ouse pensar diferente.

Temos inúmeros casos para ilustrar essa hipocrisia. Recentemente, um casal de velhinhos foi impedido de atravessar uma rua por membros da Antifa, que devem se sentir os libertadores "progressistas" ao intimidar idosos indefesos. E temos mais esse caso, de apoiadores de Trump que foram agredidos do nada:

No Brasil não é diferente. A esquerda radical se diz defensora da tolerância e das minorias, mas não tolera a minoria conservadora em ambiente acadêmico. Bastou a direita começar a exigir seu espaço no debate universitário para que os fascistinhas vermelhos saíssem do armário. Essa reportagem da Folha mostra um caso recente:

Um homem e uma mulher de um movimento conservador que acompanhavam um debate na Faculdade de Direito da USP sobre o projeto Escola sem Partido dizem ter sido agredidos na cercania da universidade, no largo São Francisco, no centro em São Paulo, na noite desta segunda (14).

André Almeida, 34, e uma mulher contam que saíram do prédio da faculdade para ir comer em uma lanchonete próxima. Foi então que, segundo Almeida, um grupo de “quatro ou cinco” pessoas começou a agredi-los.

“Eu estava com a camiseta do movimento que eu faço parte e acredito [a estampa diz Movimento Conservador e tem uma bandeira do Brasil]. A gente saiu, ela veio fumar, eu queria comer alguma coisa. E fomos emboscados de repente”, relatou Almeida quando já estava dentro da viatura que o levou para ser atendido na Santa Casa.

Ele tinha um ferimento na cabeça e uma mancha de sangue já seco escorrido pelos seus pescoço, peito e barriga. O deputado estadual Douglas Garcia (PSL), um dos convidados que integravam a mesa do debate, acompanhou os dois até o hospital.

“De repente um [indivíduo] chegou e falou ‘Vai, filho da puta’ e deu [um soco]. Eu tirei o rosto [da frente] e pegou de raspão. E empurrei [ele]”, disse Almeida. “Aí rodeou uns quatro ou cinco, não sei agora o número exato, falando ‘Vai, filho da puta. Tira a camisa aí’”, disse Almeida.

“Me deram uma gravata [golpe de enforcamento], fizeram eu arrancar a camiseta, aí eu vi ela [a mulher que o acompanhava] e saí correndo atrás dela, porque eles estavam indo pra cima dela.” O homem segue com o relato: “A gente viu o bar, entramos, e aí começou a sessão de espancamento. Murro, um cara com soco inglês dando soco na minha cabeça…”

Covardia, agressão em bando, intolerância: eis a cara da esquerda radical, que gosta de acusar os outros de fascistas. O inferno são sempre os outros! Poucos se olham no espelho, mas deveriam. Afinal, veriam o reflexo de um fascista intolerante, incapaz de conviver com o contraditório.

É o perigo de quem se acha detentor da grande Verdade, e não aceita que existem visões de mundo diferentes. Querem impor a sua na marra, e ainda fazem isso em nome da diversidade e da tolerância. Seria cômico, não fosse trágico...

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