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Bolsonaro defende algo certo brincando, e Lula defende algo monstruoso falando sério
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O presidente Bolsonaro resolveu fazer uma brincadeira na "live" desta terça-feira e disse: quem for de direita toma cloroquina, quem for de esquerda toma tubaína. A fala foi motivo de bastante celeuma, e o site O Antagonista chegou a pedir a "interdição" do presidente:

Cada um reage de uma maneira diferente em meio a uma crise. Sabemos que muitos têm feito brincadeiras nas redes sociais para descontrair o ambiente ou tentar afastar o medo.

Bolsonaro sempre teve como seu trunfo a transparência e a espontaneidade - até demais, alegam alguns. Ele estava defendendo, uma vez mais, o uso da hidroxocloroquina apesar de ausência de estudos mais robustos, por ter um risco baixo.

Se daqui a dois anos comprovarem que não funcionava muito, tudo bem; mas e se comprovarem que era mesmo eficaz? Essa foi a justificativa, bastante razoável, para defender um medicamento que está na praça há décadas e com baixo risco, tanto que o Jornal Nacional afirmou que grávidas podiam tomar durante a zika:

A hidroxicloroquina finalmente estará no protocolo oficial do governo em fase precoce de sintomas, como deveria ser, em minha opinião. Médicos na linha de frente da batalha contra a pandemia tomam, e o presidente Donald Trump está tomando de forma profilática, ou seja, preventiva. O risco é reduzido, os benefícios podem ser reais.

Dito isso, claro que seria melhor ter um presidente com maior seriedade e empatia pelas vítimas num momento desses, em que o Brasil contabiliza quase 20 mil óbitos na pandemia. Como liderança máxima da política, seria muito melhor se evitasse certas brincadeiras infelizes, que servem apenas para politizar ainda mais algo que deveria ser apenas científico, como um remédio. Essa politização, porém, tem ocorrido por parte da imprensa, como podemos ver novamente no site Antagonista:

Enquanto isso, o ex-presidente Lula fala sério sobre as "vantagens" da pandemia. Ele disse, com todas as letras: "Ainda bem que a natureza criou esse monstro". O bandido se referia ao fato de que, na crise, até liberais reconhecem a importância do estado. Eis sua abjeta fala, digna de um sociopata:

A esquerda radical sempre usou crises para avançar com seu nefasto projeto socialista. O uso de metáforas de guerra não é coincidência: a "guerra contra a pobreza" ou a "guerra contra as desigualdades" justificam todo tipo de centralização de poder no estado, sua meta principal. Nunca desperdiçariam uma pandemia!

O que Lula confessa é o que muito esquerdista pensa, mas não admite. Nos Estados Unidos, os democratas mais radicais estão em polvorosa tentando usar a pandemia como pretexto para uma "mudança de paradigma", ou seja, de sistema econômico. Acham que a crise é uma ótima oportunidade para transformar o país numa espécie de província chinesa!

Quem ataca o "neoliberalismo" na pandemia está atacando um espantalho. Todos os liberais reconhecem que, nesse momento, o aumento de gasto público se justifica. Paulo Guedes é liberal e está fazendo exatamente isso. Mas será crucial retornar aos trilhos da austeridade quando o pior passar. E aqui que mora a diferença: a esquerda quer o estado gigante e irresponsável sempre, como se o estado de emergência fosse permanente. Isso seria a falência do sistema econômico!

Eis o resumo da ópera: temos um presidente um tanto escrachado que não respeita a liturgia do cargo, que faz piada em hora errada e que não demonstra empatia dentro do que o politicamente correto espera, com sua visão estética de mundo, mas que vem agindo para preservar as liberdades e os empregos dos brasileiros; e temos um ex-presidente corrupto que enxerga benefícios ideológicos numa pandemia, mas que é poupado por boa parte da mídia e da intelectualidade nacional.

E ainda vemos "liberais" arrependidos do voto em Bolsonaro, como se preferissem um poste de Lula no poder!

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