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Golpe em curso: Lula blindado e “pelo em ovo” contra Bolsonaro
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O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski decidiu nesta segunda-feira (28) que a Justiça Federal não poderá mais utilizar as informações do acordo de leniência da Odebrecht em uma das ações penais da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão vale para o inquérito relacionado à sede do Instituto Lula, no qual o ex-presidente chegou a ser considerado réu com mais oito pessoas. O caso está na lista de processos enviados à Justiça Federal do Distrito Federal depois que o STF declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná para analisar quatro ações sobre Lula.

Leandro Ruschel comentou: "No dia que o Supremo anula provas da Odebrecht contra Lula, que chefiou o maior escândalo de corrupção da história, com dezenas de bilhões desviados, os militantes de redação insistem no 'esquema de corrupção' da vacina indiana que resultou em zero reais desviados".

Ficamos assim: o ministro que é amigo da família de Lula, que foi indicado por ele ao cargo, decide blindar o companheiro de mais um caso de corrupção. O Supremo já considerou Sergio Moro "suspeito", e agora estende à toda Lava Jato a mesma "suspeição", ignorando que os únicos realmente suspeitos são os próprios ministros supremos.

Enquanto isso, o mesmo STF dá 48 horas para o presidente Bolsonaro se explicar sobre acusação de prevaricação, confiando somente na palavra de um notório picareta, conhecido em Miami como estelionatário. O jornalista Guzzo comentou sobre esse caso:

A prova é tudo o que realmente interessa numa denúncia de corrupção; não pode ser um detalhe, para se ver mais tarde. O deputado que veio com a denúncia diz que, se for “obrigado”, terá “como provar” o que está dizendo. Que história é essa? Ele acha que prova é algo opcional, que o sujeito mostra ou não — e todo mundo no comando da “CPI” leva a coisa perfeitamente a sério.

O pior é que o acusador fica ameaçando detonar todo mundo, na base do “me segura, se não eu vou ter de brigar”. Tira, põe, deixa ficar — e o que se tem de concreto até agora, após uma semana inteira de fim do mundo, é três vezes zero.

Precisamos parar de dourar a pílula por medo de retaliação, ainda que ela exista num estado policialesco como temos hoje, cujo STF abusa de um poder arbitrário sem freios ou limites. O que estamos vendo é um golpe em curso, que tenta destruir a todo custo Bolsonaro, enquanto resgatou das trevas do pântano da corrupção o ex-presidente Lula. Tudo isso feito à luz do dia, com a cumplicidade de boa parte de nossa imprensa.

É um escândalo! É triste e preocupante, e o povo se sente impotente diante de tudo isso. Os que acusam Bolsonaro de corrupto com base numa compra sequer realizada e acordada com base num preço tabelado mundialmente são os mesmos que pressionavam pela celeridade da Anvisa na aprovação emergencial da mesma vacina! São os companheiros de Lula, o maior ladrão que já passou pela Presidência!

Se o golpe vai ou não ser bem-sucedido não sabemos ainda, e parece depender de urnas auditáveis - algo que caminha no Congresso, com excelente relatório favorável do deputado Felipe Barros, que mostra a importância das mudanças por mais transparência. Mas a tentativa está escancarada. O establishment faz de tudo para expelir Bolsonaro e trazer de volta a quadrilha petista.

E os "isentões", que passam o dia demonizando Bolsonaro e passando pano para esse golpismo tosco, são igualmente culpados e serão condenados pela opinião pública. E, se o Inferno de Dante realmente existir, também podem se preparar para uma eternidade de castigos, pois o lugar reservado aos que ficam em cima do muro diante de uma disputa tão clara entre o Bem e o Mal não é dos mais agradáveis...

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