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Mortalidade infantil em Cuba: mais um mito da esquerda
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Escutava a rádio CBN pela manhã, quando Kennedy Alencar veio fazer coro à desinformação esquerdista sobre a medicina cubana. Não só o “moderado” jornalista aplaudiu a decisão do governo de importar escravos, digo, médicos cubanos, como teceu loas à medicina da ilha-presídio. Mortalidade infantil menor do que a americana! Mesmo?

Esse artigo de Humberto Fontova, traduzido pelo IMB, merece ser lido com atenção, pois desmascara o mito da saúde cubana sem dó nem piedade (quem não tem dó nem piedade, na verdade, é o regime cubano). Fontova é autor de um livro detonando o assassino Che Guevara, mito da esquerda, e outro sobre o fascínio de Hollywood pelo tirano Fidel Castro. Ele é cubano foragido, entende das coisas.

Vejamos essa explicação para a incrível taxa de mortalidade infantil em Cuba, sempre lembrando que os dados “oficiais” partem de uma ditadura fechada que não permite averiguação por parte de ninguém:

E, de fato, de acordo com os números da ONU, a atual taxa de mortalidade infantil de Cuba coloca o país na 44ª posição no ranking, bem ao lado do Canadá.

Mas o que a CNN deixou de lado é que, de acordo com essas mesmas estatísticas da ONU, em 1958 (o ano anterior à gloriosa revolução) Cuba figurava na 13ª posição, mundialmente.  Isso significa que a Cuba pré-Fidel, robustamente capitalista, tinha a 13ª menor taxa de mortalidade infantil do mundo.  Isso colocava o país não apenas no topo da América Latina, mas também acima de grande parte da Europa Ocidental, à frente da França, Bélgica, Alemanha Ocidental, Israel, Japão, Áustria, Itália, Espanha e Portugal.  Hoje, todos esses países deixam a Cuba comunista comendo poeira, com taxas de mortalidade infantil muito menores.

E mesmo despencando da 13ª posição (quando capitalista) para a 44ª (agora comunista), a “impressionante” mortalidade infantil cubana é mantida artificialmente baixa pelas trapaças estatísticas do Partido Comunista e por uma taxa de aborto verdadeiramente pavorosa: 0,71 abortos para cada feto nascido vivo.  Essa é, de longe, a taxa mais alta do hemisfério.  Em Cuba, qualquer gestação que sequer insinue alguma complicação é “terminada”.

Ou seja, a taxa de mortalidade infantil já era muito baixa em Cuba antes do Fidel, depois só piorou, e mesmo assim é falsa, pois ignora os abortos. Quem compara a taxa oficial entre Estados Unidos e Cuba, como fez Kennedy Alencar, está comparando laranja com limão podre.

Portanto, meus caros, cuidado com as estatísticas cubanas. Elas mentem! E ninguém tem como checá-las, pois a ditadura não permite. Mas tem “jornalistas” aos montes loucos para acreditar em qualquer dado enganoso que os irmãos Castro divulgam…

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