Identidades por trás de “gigantes” não convencem ninguém

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A extrema esquerda sempre acusa o outro daquilo que é e faz. A narrativa de "gabinete do ódio" emplacou, foi adotada oficialmente por muitos, mas absolutamente nada ficou comprovado no sentido de existir uma rede de milícia virtual coordenada à direita. Já a milícia virtual esquerdista existe, destila ódio, intimida empresas, pede cabeças, tudo sob o manto do combate ao "discurso de ódio". Ela odeia a direita, no fundo. E atende pelo nome "Sleeping Giants".

Ao mexer com um jornal centenário e sério como a Gazeta do Povo, porém, os "gigantes dorminhocos" compraram uma briga de gente grande. O jornal não se intimidou, perdeu anunciantes mas não arregou, e partiu para cima, fazendo o trabalho investigativo que sabe fazer muito bem. Com isso, aproximou-se da identidade de quem realmente comando o troço. O sobrenome Orofino veio à tona, ligado àquela ONG Nossas, que por sua vez tem ligação com Felipe Neto, com Greg e cia.

Deve ter batido desespero na turma, pois logo produziram um "furo" com a revelação do casal supostamente por trás da iniciativa. Pouco convincente, porém. Para começar, pela "jornalista" que deu o furo, uma petista amiga de Zé Dirceu, colunista social da Folha:

O casal "fofo" tem roupas caras, computadores caros, mas dirige Uber e vive de auxílio governamental? Em que pese a imagem que remete diretamente a um filme de terror, ninguém levou muito a sério a "revelação". Nas redes sociais, a coisa virou motivo de piada. Seriam bodes expiatórios dos verdadeiros donos da parada? Seriam laranjas de gente mais graúda e com medinho de ter seu nome exposto, agora que ficou claro se tratar de uma milícia fascistóide?

Há indícios da farsa, pois a patota do selo azul que controla a mídia mainstream sabe quem importou para o Brasil esse modelo, como podemos ver nessa outra reportagem, mais antiga, e que falava num trio, não numa dupla:

O que aconteceu com o terceiro membro? Quem é? Por que a Folha nada falou sobre isso? Cada vez tudo fica mais suspeito, e dão bandeira no esforço de entregar umas cabeças para preservar o anonimato e encerrar o assunto. Mas não colou! E olha que a Folha teve até ajuda dos "antas", que preferiram ridicularizar Filipe G. Martins por ele ter apontado uma das grandes falhas da narrativa inverossímil: motorista de Uber de esquerda?!

Hackers que invadem celular de presidente e ministro, que entregam o fruto do roubo ao site de extrema esquerda The Intercept, mas que não possuem qualquer comando mais graúdo por trás? Menina com problemas psicológicos que vira ícone da causa ambientalista, gritando com autoridades e recebendo palanque na ONU e capa de revista, mas sem comando mais graúdo por trás? E agora essa...

Essa turma socialista acha mesmo que são todos otários! Eu entendo a crença: como conseguem enganar um monte de trouxa com suas ladainhas, passam a acreditar que são todos idiotas, como seu público. Mas fora da bolha "progressista" o buraco é mais embaixo, gente. E vamos continuar com o trabalho investigativo, até revelarmos quem efetivamente está por trás dessa milícia virtual com métodos fascistas...

Rodrigo Constantino

Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal. **Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

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