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Rodrigo Constantino

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Jack Ma e o ataque chinês à liberdade

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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

Jack Ma está sob ataque na China. O gênio da era digital, que, de professor de inglês, se tornou um dos homens mais ricos do mundo, prova duas coisas: que a China foi suficientemente livre para um indivíduo como ele florescer e prosperar; e, que de uns tempos para cá, está se vergando a crenças do passado que foram adotadas por outros países, como os Estados Unidos – o desejo de mostrar aos empreendedores que criam valor, e por isso acumulam riqueza, que o poder coercitivo do estado é mais forte.

Esse ataque à liberdade e à propriedade de um empreendedor é justificado pelos estatistas como sendo necessário para impedir a formação de um monopólio ou para aplacar a inveja nutrida por jovens não tão capazes, mas que podem destruir o que os outros criaram, com o uso legal da força, pervertendo o sentido que faz a existência do estado ser necessária.

O capitalismo laissez-faire que os chineses experimentaram por algumas décadas, em alguns lugares, que criou um número sem precedentes de bilionários e resgatou 700 milhões da pobreza, não existe mais. Desde que Xi Jinping assumiu o poder, ele reina para reverter o processo de liberalização da economia chinesa instituído por Deng Xiaoping. A China sofrerá com essa mudança de rumo. Há forte oposição entre os 90 milhões de membros do PCC – Partido Comunista Chinês a essa mudança de curso.

A história de Jack Ma repete o que se lê em A Revolta de Atlas de Ayn Rand. Ayn Rand viu o ataque do governo americano aos empreendedores que construíram a potência americana como conhecemos. Talvez estejamos vendo o governo chinês fazendo o mesmo.

Um amigo, que conhece a China e sua cultura como ninguém, me disse que Jack Ma era o sapo que carregava o escorpião nas costas. O escorpião, como diz a lenda que explica uma das leis de Aristóteles, a lei da casualidade, nunca contraria sua natureza de escorpião e mata o sapo, mesmo sabendo que acabará morrendo com ele no fundo do rio.

Nós, seres humanos, não somos como os escorpiões, somos dotados da faculdade de usar a razão para tomarmos as decisões certas. Aqueles que vivem como escorpiões devem ser combatidos e os que vivem como sapos devem ser alertados com uma expressão simples: Quem é John Galt?

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