“Lula, em seu discurso, mostra quem é e o que deseja para o país. Incita a violência (cita povo do Chile como exemplo), agride várias instituições, ofende o Pres Rep (presidente da república) e mostra seu total desconhecimento sobre carreira militar”, tuitou o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, este fim de semana.
O ex-presidente condenado por corrupção fez um discurso repleto de ódio e, de fato, incitando a violência ao dizer que esquerdistas precisam copiar o Chile e "atacar". Além disso chamou Sergio Moro de canalha e a Lava Jato de quadrilha, lembrando que não possui imunidade parlamentar. Ou seja, muitos começaram a sugerir uma prisão preventiva em seu caso, o que faz sentido, uma vez que representa um agitador perigoso, disposto a ameaçar a ordem no país.
Já a reação de Moro foi a melhor possível, típica de um elegante cavalheiro diante das provocações de um ser inferior. O ministro escreveu: "Aos que me pedem respostas a ofensas, esclareço: não respondo a criminosos, presos ou soltos. Algumas pessoas só merecem ser ignoradas".
A micareta da mortadela, dos cúmplices do marginal petista, foi um tanto esvaziada, ainda mais se comparada às manifestações patrióticas que tomaram as ruas do país no sábado, de improviso e sem qualquer tempo para organização. É a revolta popular com a decisão do STF que culminou na soltura de Lula e outros criminosos.
O povo brasileiro mostrou que não perdeu ainda sua capacidade de indignação, o que é fundamental para preservar a liberdade. O editorial do Estadão no sábado disse que o mundo não acabou e que é hora de baixar a poeira. Entendo o ponto, o receio com o caos gerado pelos extremos, mas discordo. É hora justamente de intensificar a pressão por mudanças. As prioridades mudaram.
Claro que isso não deixa de ser um risco: postergar reformas estruturais para colocar na pauta a questão da segunda instância significa atrasar a retomada do crescimento econômico, tudo que a esquerda radical quer para voltar ao poder. Eis o tamanho da encrenca que o STF causou!
E tudo leva a crer que com intuito claro. Quantos Zé Manés pobretões ladrões de galinha já foram soltos com a decisão do STF? Nenhum? Mas Lula e Dirceu, dois multimilionários (graças ao roubo) já estão em festa! O que dizer dos ministros que votaram "argumentando" que o instrumento da 2a instância punia os pobres?!
Por fim, entramos numa máquina do tempo: no mesmo dia em que se comemorava 30 anos da queda do Muro de Berlim, vimos um ícone do que representa o regime comunista da Alemanha Oriental repetir um monte de bobagens num sindicato do Brasil, pregando o socialismo como solução para nossos males. Seria até cômico, não fosse tão trágico e perigoso...
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