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Antes de entrar nos registros da polícia americana, Patrícia Lélis foi manchete nos jornais brasileiros ao fazer acusações, sem provas, contra deputados
Antes de entrar nos registros da polícia americana, Patrícia Lélis foi manchete nos jornais brasileiros ao fazer acusações, sem provas, contra deputados| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Um amigo meu brinca que todo dia acorda um malandro e um otário, e quando eles se cruzam, sai negócio. Não vou afirmar que jamais fui enganado. Fui sim, e não foram poucas vezes. Minha cota de decepção com políticos, por exemplo, estourou faz tempo. Mas raramente fui enganado mais de uma vez pela mesma pessoa.

Pensei nisso ao ver a notícia de que Patrícia Lélis está sendo procurada pelo FBI por supostos esquemas fraudulentos, na casa dos $ 700 mil dólares. A lulista se passava por advogada, recomendava investimentos, prometia coisas irreais, e agora está foragida da Justiça americana. Quem ainda acreditava nessa mitomaníaca?

Todo dia acorda um malandro e um otário. Quando eles se encontram, o PT ganha um novo eleitor.

A moça fora diagnosticada com a doença da mentira compulsiva, e seu histórico é extenso. Inventou até gravidez, usando fotos de bebês dos outros. Espalhou fake news sobre Eduardo Bolsonaro, sobre Marco Feliciano, e por isso mesmo acabou sendo recebida de braços abertos pelo PT, que chegou a usá-la como "garota propaganda" para atrair filiados.

Patrícia tem foto com todos os figurões petistas, de Haddad a Lula, demonstrando bastante intimidade. A foto de Lula dando beijos na mentirosa virou um incômodo para o partido hoje, mas o fato é que Lélis encontrou no PT uma casa, um refúgio camarada, virou uma "companheira".

Na era das redes sociais, a vida dos estelionatários deveria ser mais difícil. Afinal, é possível fazer pesquisas, sondar, buscar informações antes de confiar. Claro que sempre será possível enganar algumas pessoas por algum tempo, mas continua quase impossível enganar todos o tempo todo. E eis o ponto: Lélis não enganava mais ninguém!

O PT a aceitou porque ela é mentirosa, e estava disposta a mentir a favor dos "companheiros" (ou comparsas). É o mesmo motivo que levou alguém como Janones a comandar a campanha sórdida de Lula nas redes sociais. Alguém consegue levar o deputado mineiro a sério? O PT precisa de mentirosos como as plantas precisam de água.

E claro: o maior mitomaníaco de todos é o próprio Lula. Quando me peguei questionando como pode alguém ainda cair nas lorotas de uma feminista malandra como Patrícia Lélis, um colega respondeu: "Ora bolas, são os mesmos otários que ainda votam no Lula!".

De fato: todo dia acorda um malandro e um otário. Quando eles se encontram, o PT ganha um novo eleitor.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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