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O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, citou decisões da corte que balizarão a postura da Justiça Eleitoral no julgamento de casos de fake news, como o entendimento de que todas as redes sociais são meios de comunicação e que um mau pode vir a ser considerado abuso de meio de comunicação, abuso de poder político e abuso de poder econômico.

Segundo o ministro, o candidato que divulgar nas redes sociais fake news capazes de influenciar o eleitor terá o registro caçado para as eleições de 2022. A fala de Moraes foi feita durante evento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Diplomatas de 78 países ouviam apresentações sobre eleições no Brasil e o sistema eletrônico de votação.

Quem também falou no evento foi o presidente do TSE, ministro Edson Fachin. Ele afirmou que a comunidade internacional precisa ficar alerta a acusações contra o sistema eleitoral brasileiro. “O enredo parece sempre o mesmo: buscar a conturbação, incutir a desconfiança entre os espíritos desavisados para minar a legitimidade dos eleitos e da própria vida democrática. Atacar o sistema eleitoral dessa maneira é atacar a própria democracia. Mas, aqui no Brasil, estamos confiantes, porque a maturidade e a estabilidade das instituições brasileiras não permitirá que esses barulhos perturbem a vida democrática”, disse.

Moraes e Fachin já perderam a mão (e o pudor) faz tempo. Moraes chega a mencionar diretamente o risco da "extrema direita" nas redes sociais. Deixando de lado o que o ex-tucano entende por extrema direita, que deve incluir qualquer conservador, cabe perguntar: por acaso não há discurso de ódio e fake news da extrema esquerda?! Isso não existe?! O simples fato de o ministro que vai presidir o TSE durante a eleição citar somente um lado do espectro ideológico deveria ser assustador, mas nossa imprensa está anestesiada, pois ela também é dominada pelos esquerdismo, assim como o STF.

Fachin, que foi garoto-propaganda de Dilma e simpatizante do MST, agora repete que quem colocar em dúvida nossa urna eletrônica é um criminoso. Pouco antes, quando "coincidentemente" Bolsonaro estava em viagem diplomática na Rússia, Fachin alertou para um risco de invasão de hackers russos em nosso sistema. Fachin vai prender Fachin?! A petista Erika Kokay afirmou outro dia que a eleição de 2018 foi fraudada. Fica por isso mesmo? É tudo tão bizarro que chega a ser ridículo mesmo.

Incapazes de definir de forma objetiva o que é uma Fake News ou discurso de ódio e quem define isso (o Ministério da Verdade orwelliano ainda não foi criado oficialmente), nossos ministros supremos partem para uma escancarada perseguição a um lado político. É um jogo que nem tentam mais esconder, pois nossa militância jornalística prefere passar pano para tentar derrotar a direita. É por isso que tem vereador preso por "meme", enquanto Lula pode repetir por aí que foi inocentado pela Justiça - uma gritante mentira. Moraes vai cassar o registro de Lula caso ele vença? Ou o "companheiro" pode espalhar Fake News sem problema?

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