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Morte de Soleimani é conquista na luta contra o terror
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Um ataque com míssil dos Estados Unidos perto do aeroporto de Bagdá na madrugada desta sexta-feira matou o comandante das Forças Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, o brigadeiro-general Qassen Suleimani, assim como o número 2 das Forças de Mobilização Popular (FMP), o comandante Abu Mahdi al-Muhandis.

Suleimani, que liderava as Forças Quds desde a década de 1990, era a figura mais reverenciada das Forças Armadas do Irã e uma das autoridades de mais alto nível do país.  Sua morte eleva drasticamente a tensão entre o país e os EUA. Em 2017, ele foi eleito uma das cem pessoas mais importantes do mundo pela revista Time, por seu poder dentro das Forças Armadas do Irã. Aqui há um perfil do sujeito, responsável pela morte de milhares de inocentes e a inteligência por trás do avanço iraniano na região.

É claro que pode - deve - ter retaliação, já prometida pelo líder iraniano. Os aiatolás são bem vingativos. Mas qual a alternativa? Não enfrentar o terror por medo? Aí é a vitória certa do terror! Israel sabe que não há paz possível com essa gente. É a vida. Temos de ser realistas corajosos, não iludidos covardes.

Obama mandou dinheiro para esse regime terrorista iraniano; Trump prefere eliminar os terroristas que estavam usando essa grana do pagador de impostos americano para espalhar o terrorismo na região. E há quem sinta saudade do Hussein?!

Não dá para comparar a morte do iraniano com um assassinato do chefe da CIA ou do vice-presidente americano, como muitos têm feito. Ele era um terrorista atuando em país estrangeiro para praticar atos terroristas, responsável pela morte de milhares de americanos inocentes, incluindo um ataque recente à embaixada. Não foi assassinato, portanto, mas um ato legal de guerra.

"Mantemos a paz por meio da nossa força; fraqueza só chama mais agressão", disse Reagan. A postura frouxa de Jimmy Carter permitiu a revolução dos aiatolás. A postura frouxa de Obama fez com que os terroristas avançassem ainda mais. São presidentes como Reagan e Trump que revertem esse estrago causado por democratas. Quando o xerife do mundo livre é fraco, os vilões ficam mais ousados.

É boa notícia. Não vai ser o estopim da Terceira Guerra Mundial. Vai, sim, gerar uma onda de ataques, mas isso já é parte do cotidiano desse regime nefasto iraniano. É pura ilusão achar que a estratégia "diplomática" de enviar recursos para o país funcionaria. Não estava funcionando, muito pelo contrário.

Trump segue mais uma promessa de campanha. Ele garantiu que o Irã não teria bomba atômica, e não vai mesmo. Não custa lembrar que esse regime pretende "varrer Israel do mapa". O Irã é o principal agente desestabilizador na região, que encontra resistência apenas na Arábia Saudita, quase tão ruim, mas menos pior pela ótica ocidental.

Não há escolhas boas ali; apenas a menor pior. Trump teve coragem de decidir por esse caminho e aceitar os riscos envolvidos. E, logo depois da notícia, publicou apenas a bandeira americana, para lembrar dos valores da liberdade que representa:

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