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Pandemia deu munição aos censores das redes sociais
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Faz tempo que a esquerda deseja controlar as redes sociais, e o motivo é óbvio: na mídia mainstream ela sempre tem domínio quase hegemônico, abrindo uma ou outra exceção de centro para posar de plural. As redes sociais são mais "caóticas", o que quer dizer livres. Nessa ambiente, a imposição de narrativas "progressistas" perdeu terreno, e muitos tiveram acesso pela primeira vez ao contraditório, ao pensamento conservador.

Claro que há muita bobagem e muita fake news, até porque é um território mais anárquico. Tem de tudo! Mas existem fake news na imprensa também, e muita distorção. É na mídia profissional que vemos militantes assim, que mais parecem assessores de imprensa do PT:

Olha o nível dos nossos jornalistas... A frase de Lula não foi infeliz, mas abjeta e monstruosa; o pedido de desculpas é mais falso do que uma nota de três reais; Lula sempre destilou ódio; ele nunca foi bom orador; é um bandido canalha; "escorregões" uma ova: são crimes!

Aceito a premissa de que é mais confiável, do ponto de vista dos fatos, aquilo que vem da chamada "imprensa profissional". Mas isso não quer dizer que devamos tentar calar as redes sociais em nome do combate ao ruído falso. É graças às redes sociais que uma "jornalista" dessas é desmascarada!

É justamente isso, porém, que a esquerda quer: blindar seus agentes de críticas. E encontrou na pandemia um pretexto perfeito: agora se trata de "proteger vidas", de falar em nome da "ciência", e de defender o "bem comum". Não podemos tolerar essas bobagens "anticientíficas" nas redes sociais, essas páginas obscurantistas que não seguem cegamente as diretrizes da OMS!

Os censores estão ficando mais ousados. A deputada Tabata Amaral apresentou projeto de lei para controlar o conteúdo das redes sociais por meio das agências de checagem de fatos, elas mesmas com claro viés "progressista". Na prática seria uma reserva de mercado a tais agências, que teriam o papel do Ministério da Verdade na distopia de Orwell. Assustador!

E há quem nem tenta mais disfarçar. É o caso de Pablo Ortellado, que banca o isentão, mas é claramente de esquerda:

Estamos avançando para um terreno perigoso, e infelizmente muito "liberal" aplaude, pois enxerga nisso um instrumento para atacar os "bolsonaristas". Quem aplaude isso, porém, não é liberal, nem aqui, nem na China!

Mas, como disse, a turma "liberal" está assanhada. Esse movimento chamado Sleeping Giants Brasil precisa ser enfrentado e derrotado por todo aquele que preza a liberdade de expressão. É uma forma de pressionar empresas a acatarem docilmente o politicamente correto e a visão única de mundo dos intolerantes. Alan Ghani tocou no ponto certo:

Flávio Gordon concordou e condenou os supostos liberais que embarcaram nessa canoa furada: "Pois é. Omissos e sem princípios. Resolveram aceitar qualquer coisa desde que se volte contra aqueles que eles estigmatizam como 'bolsolavistas', 'milicianos virtuais', 'gado' etc. Nem de se abraçar com abortistas, anticristãos e comunas os imorais têm vergonha".

O professor Ubiratran Iorio, especialista em Escola Austríaca, engrossou o coro: "Quem é conservador e liberal de verdade, sem aspas, com conhecimento da doutrina e sem trejeitos de esquerdista, tem o dever de espalhar pelos 4, pelos 16 e pelos 256 ventos que esse SGB (Sleeping Giants Brasil) é uma organização radical de esquerda voltada para sufocar a liberdade".

Mas os "isentões" de esquerda fazem propaganda do troço. Felipe Neto, um youtuber idiota que só é levado a sério porque quem não é sério, está liderando um esforço para instaurar no país essa censura. E encontra eco em gente como Luciano Huck, sempre pronto para endossar qualquer porcaria globalista:

Não está fácil defender o liberalismo no Brasil. De um lado, temos reacionários e a turma do chapéu de alumínio que espalha tudo que é fake news e tese conspiratória; do outro, temos a esquerda que morre de saudades dos tempos de controle da "opinião publicada"; e no meio, os "radicais de centro" que, por ódio viceral aos primeiros, resolveram sentar no colo dos segundos, ou seja, do capeta!

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