O ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo abriu o Brazil-USA Business Relations Seminar na Flórida, que conta com a presença do presidente Bolsonaro. Voltada para um público de 300 pessoas, basicamente empresários de vários setores da economia, o seminário tem como objetivo estreitar os laços entre os dois países, lembrando que os Estados Unidos já representam o segundo destino de nossas exportações.
Ernesto destacou o alinhamento entre os países, a afinidade entre os presidentes Trump e Bolsonaro, e a expectativa de fechar mais acordos comerciais, inclusive um bilateral.
O prefeito de Miami falou em seguida, destacou a quantidade de brasileiros que residem na Flórida, o potencial econômico que há nesse intercâmbio, e a visão de mundo parecida, citando o anticomunismo que os une e o amor pela liberdade. Desnecessário dizer que na Flórida, destino preferido de todo latino-americano que foge de regimes comunistas fracassados, as ideias de Bernie Sanders não costumam ser bem recebidas.
O ex-governador e atual senador Rick Scott destacou os valores comuns também, o apreço pelo capitalismo, o patriotismo, o foco na segurança. Scott esteve no Brasil, acompanhou a campanha de Bolsonaro com animação, pois apostava que sua vitória seria boa para o Brasil e por tabela para a Flórida.
Em seguida foi a vez do presidente Bolsonaro, ovacionado pelos presentes, que ficaram de pé. Bolsonaro destacou as dificuldades de uma campanha sem recursos e com muitos inimigos. Uma vez eleito, após tentativa de assassinato e tudo, montou uma equipe ministerial técnica.
Bolsonaro destacou que ainda há um inimigo interno forte: a esquerda. E não pode dar trégua aos socialistas, pois eles voltam. Citou o exemplo de outros países latino-americanos.
Reforçou que havia um preconceito do governo brasileiro com os Estados Unidos e que, com sua vitória, isso mudou. Hoje o Brasil tem um governo que respeita a liberdade, seu povo e acredita em Deus, segundo ele o antídoto contra o esquerdismo.
Sobre o encontro com Trump, Bolsonaro citou conversas privadas, mas mencionou a Venezuela, alegando que não é fácil resolver o problema, mas que não dá para aceitar a situação no local.
Paulo Guedes foi mencionado também, como um economista reconhecido no Brasil e no mundo, e com cuja agenda o governo está totalmente comprometido.
Por fim, Bolsonaro agradeceu a todos e disse que quer uma América grande, e um Brasil grande. Foi aplaudido novamente de pé por todos.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião