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Pedido de demissão de editora do NYT expõe viés ideológico da mídia
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Qualquer pessoa fora da bolha "progressista", que não faça parte da "patota corporativista", sabe que a mídia mainstream tem enorme viés ideológico. Vale para os Estados Unidos e para o Brasil. Com Trump e Bolsonaro, esse filtro partidário ficou ainda mais escancarado, e os militantes disfarçados de jornalistas partiram para uma campanha abjeta contra os governos de direita.

Todos sabem disso, mas alguns insistem em dissimular, fingir que é "paranóia de reacionário". Pois bem: Bari Weiss pediu demissão do jornaleco esquerdista New York Times, e saiu atirando: ela odeia Trump, mas parece amar mais o compromisso com o jornalismo sério, aquilo que não mais existe no NYT e tantos outros veículos de comunicação que viraram fábricas de Fake News - que denunciam nas redes sociais.

Sua carta de demissão causou um choque no meio jornalístico, não pela novidade do conteúdo, mas pela coragem de alguém "de dentro" expor a farsa. Weiss diz que ela tem sido "objeto de bullying constante por colegas que discordam das minhas opiniões".

Lembrando: ela tem inclinação "progressista", não é nenhuma fã de Trump ou algo do tipo. Não importa! Basta não rezar totalmente pela cartilha "woke" para ser demonizado: "Eles me chamaram de nazista e racista; Aprendi a ignorar comentários sobre como estou escrevendo sobre os judeus novamente. Vários colegas que pareciam amistosos comigo foram intimidados por colegas de trabalho. Meu trabalho e meu caráter são abertamente desprezados".

Seus colegas de trabalho insistem que ela precisa ser "eliminada", demitida, para que a empresa seja realmente 'inclusiva', enquanto outros postam emojis de machado ao lado do seu nome. Ela continua: "Outros funcionários do New York Times publicamente me criticam como mentirosa e fanática no Twitter, sem medo de que o ataque seja recebido com a ação apropriada. Eles nunca são".

Pluralismo, tolerância, diversidade: são todas palavras vazias na boca dos "progressistas" que dominam as redações. Qualquer um mais à direita da esquerda radical é logo alvo de ataques e rótulos. Só a "turma do selo azul" pode dar as cartas por ali. Weiss escreve:

Não entendo como você permitiu que esse tipo de comportamento continuasse dentro da sua empresa, com exposição para toda a equipe do jornal e o público. E certamente não sei como você e outros líderes do Times permaneceram calados ao mesmo tempo em que me elogiavam em particular por minha coragem. Aparecer como alguém de centro para trabalhar em um jornal americano não deveria exigir coragem.

Pois é, eis o ambiente que tomou conta de muitas empresas de mídia, especialmente após Trump, com quem não conseguem lidar ainda, e cujo fenômeno não compreendem. Quem não odiar Trump com todas as suas forças, quem não acordar e dormir pensando em como derruba-lo do poder, quem não endossar toda a narrativa politicamente correta da militância democrata radical, só pode ser um "nazista", ainda que seja, na prática, uma pessoa de centro, moderada.

Weiss expõe o NYT, mas lembra que os americanos demandam bom jornalismo: "Para esses jovens escritores e editores, há um consolo. Enquanto lugares como o The Times e outras grandes instituições jornalísticas traem seus padrões e perdem de vista seus princípios, os americanos ainda anseiam por notícias precisas, opiniões vitais e debates sinceros. Eu ouço essas pessoas todos os dias. 'Uma imprensa independente não é um ideal liberal ou um ideal progressista ou um ideal democrático. É um ideal americano', você disse há alguns anos. Eu não poderia concordar mais. A América é um ótimo país que merece um ótimo jornal".

Fogo no parquinho! Weiss jogou sujeira no ventilador, e fez isso com coragem, para ajudar na luta contra essa contínua distorção dos fatos em prol da narrativa ideológica. Só posso aplaudir, como alguém que, de dentro da mídia, compra a mesma briga, assim se tornando um "pária" perante a patota. Não ligo. Meu compromisso não é com essa turminha, mas com o público, com a verdade e com o Brasil.

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