Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal
O vídeo em que o secretário de cultura reproduz uma frase de Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, é uma ótima lição àqueles, principalmente na esquerda, que defendem que o estado deve promover a cultura.
Quem acredita nisso deve estar preparado para ver o estado controlado por forças políticas contrárias aos seus princípios determinar o que é e o que não é cultura, o que deve ou não ser patrocinado, aparecer na TV, ser dito nos palcos e nos cinemas.
A cultura independe do estado.
A cultura brasileira é a rodinha de samba, o carnaval, o churrasco, a feijoada, a altinha na praia, as padarias, as pipas nos céus das favelas, as músicas realmente populares etc.
O discurso de Ricardo Alvim remete não apenas às pretensões nazistas de engenharia social por meio da cultura, mas também ao que TODAS as ditaduras socialistas tentaram fazer, ao custo de muitas vidas.
Portanto, quem acha mesmo um absurdo a frase de Roberto Alvim tem a obrigação moral de defender o fim de todos os braços “culturais” do governo.
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Ato de Bolsonaro encorpa onda Musk contra Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Produtor brasileiro luta para descriminalizar armazenamento de água para agricultura
-
Governo federal promete portaria que afeta possível renovação de concessão de ferrovia no Paraná
Deixe sua opinião