O secretário da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Antonio Junqueira, elogiou a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, poucos dias antes de começar a guerra com a Ucrânia, em fevereiro do ano passado, para negociar o fornecimento de fertilizantes. De acordo com Junqueira, a articulação foi fundamental para o país, tendo em vista que a dependência da agricultura brasileira em relação a fertilizantes.
“Precisamos dos fertilizantes para o plantio. O ex-presidente pensou no país e na produção nacional. É preciso conversar com todos. Bolsonaro conseguiu trazer os fertilizantes da Rússia a preços razoáveis, isso foi muito importante. Infelizmente, o Brasil ainda não produz seu próprio fertilizante”.
Antonio Junqueira, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Segundo o secretário, outro problema enfrentado pelo agro paulista é o manuseio dos fertilizantes de maneira adequada. De acordo com um estudo da Embrapa, 40% dos produtores paulistas não sabem utilizar o adubo. “Isso é um grande problema. O maior bem de um produtor é a sua terra e precisa saber cuidar bem dela”, completa Junqueira.
No primeiro semestre do ano, a agricultura de São Paulo registrou um superávit de US$ 10 bilhões, um índice recorde, correspondente a um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2022. Os alimentos mais exportados foram cana-de-açúcar, laranja e soja. O produto que São Paulo mais importou foi o salmão.
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