O secretário de Educação do estado de São Paulo, Renato Feder| Foto: Marcelo Camargo/ Governo de São Paulo
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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) arquivou uma ação proposta por parlamentares do PSOL contra o secretário de Educação do estado, Renato Feder, por suposto conflito de interesse em contratos da gestão estadual.

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Feder virou alvo de denúncia por ser fundador da Multilaser, empresa contratada pelo governo de São Paulo.

Na decisão que arquivou a ação, o promotor argumentou que as licitações em que a Multilaser saiu vencedora ocorreram antes de Feder assumir a Secretaria de Educação (Seduc) do estado.

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O economista Renato Feder assumiu o cargo na Seduc em 1º de janeiro deste ano e os contratos teriam sido fechados ainda no ano passado.

De acordo com a Folha de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) teria fechado mais três contratos com a Multilaser este ano. Ao todo, o valor das licitações passariam de R$ 243 mil.

Em março deste ano, quando foi aberta a investigação, Feder afirmou que a empresa não participaria de licitações com o governo paulista enquanto ele ocupasse um cargo na administração estadual.

Na época, a Secretaria de Educação disse que embora o contrato questionado pelo PSOL tenha sido feito em 2022, o pagamento seria realizado pela gestão atual após a entrega dos equipamentos.

A representação contra o secretário foi protocolada pelo deputado estadual Carlos Giannazi e pela deputada federal Luciene Cavalcante, ambos do PSOL. Os parlamentares pediam a investigação por “possíveis ilicitudes e crimes cometidos”.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]