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Para Tarcísio, despoluição do Rio Tietê depende da privatização da Sabesp
O Rio Tietê passa em 62 municípios e divide a capital paulista ao meio.| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já foi taxativo em defender que para concluir a despoluição do Rio Tietê é necessário dedicar mais recursos para investimento em saneamento básico. Segundo o governador, isso só será possível com a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Governo do Estado espera arrecadar cerca de R$ 60 bilhões com a privatização da Sabesp.

O Tietê é o mais tradicional rio do estado de São Paulo, corta a região Metropolitana com aproximadamente 1.100 quilômetros de extensão. O rio passa em 62 municípios e divide a capital paulista ao meio.

Em março deste ano, Tarcísio associou a despoluição do rio com a privatização da Sabesp e anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões até 2026 para despoluir o rio. O recurso faz parte de um programa já existente em outras administrações: a diferença agora é que a iniciativa contará com a implementação de Parcerias Público Privadas (PPPs) para alavancar os investimentos.

A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, já reconheceu algumas vezes que a tarefa para a despoluição do Rio Tietê é um "grande desafio" e que será preciso mais de quatro anos para completar todo o processo.

"Nossa intenção não é falar que vamos despoluir em dois, três ou quatro anos, porque sabemos que isso é uma política de Estado".

Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo.
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