Maior ladrão de celulares do Brasil, segundo a polícia, é preso com mais de 300 aparelhos em SP.| Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo
Ouça este conteúdo

A Polícia Civil de São Paulo prendeu um africano de Guiné-Bissau que é apontado pelas forças de segurança pública como o maior ladrão de celulares do Brasil. O homem foi preso nesta terça-feira (8) com 312 aparelhos eletrônicos. Mais de 60 tinham ocorrência de roubo ou de furto registrada.

CARREGANDO :)

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de SP, foi encontrado um software no computador do suspeito que destrava aparelhos da Apple (iPhone). Assim, ele acessava aplicativos bancários e fazia transferências.

Segundo o delegado geral da Polícia Civil Artur Dian, a quadrilha comandada pelo africano tinha como objetivo extrair os dados dos telefones para cometer golpes financeiros. Após zerarem as contas bancárias através de inúmeros pix, a quadrilha enviava os aparelhos para revenda em outros países.

Publicidade

O setor de inteligência da polícia monitora a chamada “quadrilha do pix” há meses, no centro de São Paulo. De acordo com dados da Segurança Pública, os suspeitos faturaram milhões em transações bancárias e vendas de aparelhos roubados.

Líder de facção, traficante da cracolândia é preso no centro da capital paulista

Em outra operação, também na terça-feira e no centro da capital paulista, a polícia prendeu oito suspeitos de tráfico de drogas. Um deles carregava mais de 100 quilos de cocaína e tinha antecedente criminal por roubo. Um dos presos é apontado pela polícia como o maior traficante da cracolândia e líder de facção criminosa.

“O homem usava peruca para se disfarçar na multidão, mas foi identificado pela Polícia Civil e preso”

Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo

O secretário paulista de Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que as duas operações se interligam e têm como alvo combater a criminalidade na região central de São Paulo. "Quando a gente estuda quadrilha ilícita, você tem o roubo de celular, a receptação, a extração de dados, golpes via pix e o envio desses aparelhos para outros países. E o que fomenta isso? O tráfico de drogas. Tudo está conectado", afirmou Derrite.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
Publicidade