O policial militar Luan Felipe Alves Pereira, 29 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (5) por ter arremessado um homem de uma ponte durante abordagem em São Paulo, na última segunda-feira (2). A ação foi filmada e, após a repercussão do caso, a Secretaria da Segurança Pública do governo paulista afastou 13 policiais envolvidos na ocorrência até a conclusão da investigação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo.
O mandado de prisão preventiva determinado pela Justiça, que atende o pedido da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, foi cumprido com o encaminhamento do policial para o presídio militar Romão Gomes, conhecido como Barro Branco.
"A Justiça Militar atendeu na manhã desta quinta-feira ao pedido da Corregedoria da Polícia Militar e decretou a prisão do policial que arremessou um homem de uma ponte em uma ocorrência na Zona Sul de São Paulo. O policial já foi ouvido e será levado ao Presídio Romão Gomes. Desde que tomou conhecimento do caso, a Polícia Militar afastou os 13 policiais envolvidos na ocorrência e Instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a ação", confirmou a Secretaria da Segurança Pública em nota encaminhada à Gazeta do Povo.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado após a repercussão das imagens nas redes sociais, os policiais teriam ido verificar um baile funk na comunidade de Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista. Com a chegada da polícia, o baile foi encerrado, mas a perseguição a pessoas consideradas suspeitas continuou por cerca de dois quilômetros até a ponte, onde Marcelo do Amaral, de 25 anos, perdeu o controle da moto.
Em seguida, o vídeo mostra que o entregador e sem antecedentes criminais foi arremessado pelo PM do viaduto, o que não foi registrado no boletim de ocorrência. O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), repudiou o ato, lembrou do episódio recente em que um PM de folga atirou nas costas de um homem que havia roubado um supermercado e promete respostas em breve, em publicação nas redes sociais ainda na quarta-feira (4).
"A Polícia Militar de São Paulo é uma instituição que preza, acima de tudo, pelo seu profissionalismo na hora de proteger as pessoas. Policial está na rua pra enfrentar o crime e pra fazer com que as pessoas se sintam seguras. Aquele que atira pelas costas, aquele que chega ao absurdo de jogar uma pessoa da ponte, evidentemente não está à altura de usar essa farda. Esses casos serão investigados e rigorosamente punidos. Além disso, outras providências serão tomadas em breve", declarou.
O secretário da Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, também condenou o ato e afirmou que a atitude dos profissionais observada nos vídeos que vieram à público não reflete a missão da Polícia Militar.
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