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Reunião de chefes de núcleo ontem, em Curitiba:  responsáveis pelas regionais levarão orientações sobre prevenção para diretores, que terão a obrigação de repassar cuidados a todos os profissionais | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Reunião de chefes de núcleo ontem, em Curitiba: responsáveis pelas regionais levarão orientações sobre prevenção para diretores, que terão a obrigação de repassar cuidados a todos os profissionais| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A

Na semana em que a gripe A vai deixar mais de 2 milhões de alunos sem aula no Paraná – por medida cautelar para tentar diminuir os riscos de transmissão da doença – as escolas tentam mostrar aos estudantes que o período não é de férias. Na rede estadual de ensino, o período será usado para reforçar as medidas de prevenção da nova gripe. Na rede municipal, em Curitiba, o treinamento aos professores acontece na sexta-feira. Já na rede particular, a tecnologia é a opção de algumas escolas para que os alunos não percam o ritmo até a próxima segunda-feira, quando as aulas devem ser retomadas.

Na rede estadual, a primeira etapa do treinamento aconteceu ontem. A direção da Secretaria de Estado da Educação reforçou as orientações para representantes de 32 núcleos de educação. Hoje, os chefes de núcleo devem repassar aos diretores de escolas estaduais quais são as recomendações. Os diretores, por sua vez, têm até o fim da semana para treinar professores e funcionários, de forma escalonada, a fim de evitar aglomerações.

De acordo com a Secretaria da Educação, as orientações repassadas são as mesmas da Secretaria de Estado de Saúde, como: lavar as mãos com água e sabão; não compartilhar materiais; manter o ambiente ventilado; evitar apertos de mão, beijos e abraços, entre outras. No início das aulas, cartazes com as orientações estarão afixados nas escolas. O 1,4 milhão de estudantes também receberão fôlderes com as recomendações. "A ideia é que eles atuem como multiplicadores da informação em suas famílias", explica a superintendente de educação Alayde Digiovanne, da Secretaria da Educação. Por causa do recesso, as aulas da rede estadual devem ir até o dia 23 dezembro.

Na rede municipal, em Curitiba, o treinamento acontece apenas na sexta-feira. Na rede particular, durante essa semana, as escolas do grupo Positivo, por exemplo, resolveram disponibilizar diariamente atividades pela internet. Os estudantes poderão manter contato com os professores para o esclarecimento de dúvidas, por meio do portal da escola, de e-mails e de chats em horários determinados.

A intenção, segundo a direção da escola, é que os estudantes não percam o ritmo e não confundam o recesso com férias. "As atividades on-line servem para que os alunos não percam o hábito de estudo. A intenção é diminuir o prejuízo pedagógico", diz o diretor do Colégio Positivo Jardim Ambiental, Jefferson Diniz Miranda. "Achei ótima a iniciativa, porque eles não estão em período de férias. A aprendizagem é um processo que acontece na escola e em casa", diz Irinéia Inês Scota, 39 anos, mãe de Luiz Antônio, de 12 anos.

De acordo com Miranda, as atividades, que não são obrigatórias e retomam conteúdos já dados, devem ser entregues no reinício das aulas, quando novos assuntos serão abordados. Os estudantes do cursinho pré-vestibular Positivo também não vão ficar parados durante o período de suspensão das aulas. Eles poderão ter acesso pela internet às aulas gravadas no último mês, com conteúdos de revisão de todo o assunto abordado para o Exame Nacional do Ensino Médio.

Outras escolas da rede particular preferiram não aderir à paralisação, como é o caso do Centro de Educação Infantil Caminhos do Saber. Para os pais que não tinham com quem deixar os filhos, a alternativa foi aprovada. "Estamos de olho, mas ela continua indo para a aula", conta o dentista Rodrigo Dalberto, 40 anos, pai de Laura, 4 anos.

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