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São Paulo - A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu manter o status de pandemia para o vírus H1N1 e ainda vai esperar o comportamento da gripe suína no próximo inverno da América do Sul para tomar uma decisão definitiva sobre a classificação.

Ontem, o comitê consultivo da OMS que reúne 15 especialistas sugeriu que "é prematuro concluir que todas as partes do mundo tenham atingido um pico de transmissão do H1N1" e que "um tempo e informações adicionais serão necessários para determinar o novo status da pandemia".

Na Europa e na Ásia, a tendência tem sido de queda importante no número de novos casos. Mas a OMS estima que o inverno do Hemisfério Sul, que começa nos próximos meses, ainda terá de ser observado. Uma das principais regiões que servirá de teste será a do Cone Sul – Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.

A discussão sobre uma possível revisão do nível de alerta foi vista como uma reação às críticas feitas às regras da OMS para investigar e declarar emergências de saúde. A doença apresentou no Hemisfério Norte um comportamento bem menos agressivo do que havia sido previsto no início da epidemia.

Compradas pelos governos, milhões de doses da vacina encalharam. Parlamentares europeus sugeriram que o cenário mais grave previsto pela OMS poderia estar relacionado a uma eventual influência indevida de companhias farmacêuticas na organização.

Nesta semana, a ideia era tentar en­­contrar uma fórmula para resgatar a credibilidade da OMS. Uma das alternativas seria declarar a fa­­se pós-pico, em que o vírus teria um comportamento mais próximo ao da gripe sazonal. Isso signifi­­ca­­ria que alguns países, não todos, te­­riam experimentado o au­­ge da gri­­pe. Embora a alternativa re­­pre­­sen­­tasse uma transição gradual pa­­ra o fim da pandemia, uma cor­­rente avaliou que a medida po­­de­­ria ter um efeito contrário. O anúncio da mudança poderia de­­ses­­ti­­mular a adesão à vacinação no Sul.

Brasil

No Brasil, a vacinação será feita em etapas. Na primeira, de 8 a 19 de março, serão imunizados profissionais da saúde, além da população indígena. Na segunda, de 22 de março a 2 de abril, será a vez de grávidas, pessoas com problemas crônicos (exceto idosos) e crianças de 6 meses a 2 anos. Adultos de 20 a 29 anos são o público-alvo da terceira. Na última, serão idosos com doenças crônicas.

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