Fui picada por uma aranha-marrom e procurei a unidade de saúde do Campo Comprido. Fui atendida pelo médico William, que me receitou um antinflamatório e uma pomada. Naquela unidade o remédio não estava disponível e o atendente me disse que poderia retirar em qualquer unidade. Na do Campina do Siqueira fui informada por uma atendente grosseira que só poderia fazer isso próximo da minha casa. Desloquei-me novamente até a unidade Mãe Curitibana e me deparei com outras três funcionárias grosseiras, mas ali consegui retirar o medicamento. Uma semana depois, ao fazer uma consulta no hospital Vita, o médico me informou que a pomada que eu estava aplicando estava piorando o quadro. Minhas decepções começam no mal atendimento à população, passam pelo médico que receitou uma pomada errada e ficam maiores ao ver que os medicamentos estão em falta. Ana Modesto
Resposta A prefeitura esclarece que Ana Modesto não foi picada por aranha-marrom, que produz lesão bem característica. Ela foi picada por algum inseto não venenoso que provocou bolha no tornozelo. O diagnóstico foi feito no Centro Municipal de Urgências Médicas do Campo Comprido. A paciente teve prioridade de atendimento por ser caso suspeito de picada de aranha-marrom, o que não se confirmou. Depois desse atendimento, não retornou ao centro e, por isso, não foi possível acompanhar a evolução da lesão. Como o tornozelo é uma região sensível e muito requisitada para movimentação do corpo, além de afetada pelo uso de meias e sapatos, é possível que isso tenha comprometido a recuperação. Em nenhum momento um centro de urgências ou uma unidade de saúde básica deixaria passar um caso de picada por aranha-marrom.
Calçada ruim
Sou deficiente visual, trabalho na Copel no Mossunguê e resido em Araucária. Todos os dias enfrento o descaso com os deficientes e também com aqueles que não possuem deficiência, pois a calçada por onde transito diariamente é um perigo, às margem da Avenida das Araucárias com um trânsito intenso de caminhões e carros e muitos buracos. Jose Luiz Novôa
Centro de Convivência
Foi inaugurado recentemente o Centro de Convivência, orgão ligado à FAS, na Avenida Visconde de Guarapuava. As pessoas assistidas são moradores de rua. Ocorre que elas ficam concentrada nas redondezas, pedindo e às vezes ameaçando as pessoas que passam. Não que seja contra a prefeitura amparar os necessitados, mas que faça em local apropriado.Valderi Cunha
Resposta A prefeitura responde que Curitiba segue as determinações da Política Nacional de Atenção aos Moradores de Rua. O atendimento é feito em toda a cidade, mas tem sede na região central por ser o local onde se concentra essa população. Num trabalho integrado com os albergues, o centro de convivência oferece oficinas profissionalizantes e escolaridade, para evitar que essas pessoas fiquem nas ruas durante o dia. Também orienta e encaminha para outros serviços sociais, mas, por força de lei, não pode obrigar as pessoas a aceitarem esses serviços. O Centro de Convivência da Rua Visconde de Guarapuava conta com a presença de dois agentes da Guarda Municipal. Caso de transtornos causados por moradores de rua podem ser comunicados aos serviço 153, da Guarda Municipal; 156, da Central de Atendimento da prefeitura, que tem canal direto com o Centro de Resgate Social.
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