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Pais à beira de um ataque de nervos, colégios dispostos a não cumprir normas e educadores sem explicações para os questionamentos que surgem a todo momento. No meio de tudo isso crianças que tiveram a sorte (ou o azar) de fazer aniversário de 6 anos em 2007. A implantação do ensino fundamental com duração de 9 anos no Paraná alimenta polêmica há quase dois meses sem que ninguém consiga explicar claramente o que, de certa forma, é simples: os alunos do ensino fundamental (antigo 1.° grau) terão um ano a mais para aprender a ler, escrever e compreender o mundo e tudo mais que está a sua volta, seja ele da rede pública ou privada.

"Um ano a mais na escola não pode ser ruim. Só pode somar à vida dessa criança que está se preparando para o futuro", diz Shirley Piccioni, presidente do Conselho Estadual de Educação, órgão colegiado responsável por elaborar as políticas de educação do Paraná. "Será um salto de qualidade que vai tirar a educação dessa situação caótica", afirma a superintendente da Secretaria de Estado da Educação, Yvelise Arcoverde.

A origem da polêmica está no abismo que separa a escola pública da particular. Enquanto muitas crianças carentes entram numa sala de aula via ensino fundamental, alunos da rede privada chegam à 1.ª série com a experiência acumulada de quem já passou pelo jardim e pré. "Existem divergências pedagógicas e é isso que tem preocupado as escolas. Não adianta matricular só por matricular", diz o promotor público Clayton Maranhão.

Há muitas divergências, mas as regras estão postas. Para tirar alguns pontos de interrogação da cabeça dos pais, a Gazeta do Povo apresenta ao lado dez respostas para as perguntas mais comuns sobre o tema.

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