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O acusado portava nove RGs com a foto dele, mas em nomes diferentes. Ele usava os documentos para aplicar golpes | Felippe Aníbal/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
O acusado portava nove RGs com a foto dele, mas em nomes diferentes. Ele usava os documentos para aplicar golpes| Foto: Felippe Aníbal/ Agência de Notícias Gazeta do Povo

Um homem de 53 anos foi preso, na manhã desta quinta-feira (25), em Curitiba. O acusado – identificado como José de Assis Miranda – é apontado pela polícia como um estelionatário que aplicava golpes no Paraná e em outros dois estados: São Paulo e Santa Catarina. Segundo as investigações, ele usava documentos falsos para fazer compras grandes e, em seguida, revendia o produto a receptadores.

Miranda foi detido no apartamento em que morava com a família, no bairro Alto da XV, na capital. O acusado portava nove documentos de identidade com a foto dele, mas em nomes diferentes. Segundo a polícia, a partir desses RGs, ele fazia compras em lojas de rede e abria contas bancárias. Miranda possuía seis cartões de crédito, dezenas de talões de cheques, e documentos com fotos de duas pessoas, que a polícia acredita serem comparsas dele.

Após efetuar as compras – principalmente eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos – usando nomes falsos, Miranda revendia as mercadorias. De acordo com as investigações, ele também comprava grandes lotes de ingressos de jogos de futebol e de show musicais, usando nomes frios, e revendia as entradas no mercado paralelo, como "cambista". "Estimamos que o acusado conseguia levantar uma média de R$ 7 mil por mês aplicando os golpes", disse o delegado Renato Coelho de Jesus, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

As investigações apontam que os golpes aplicados por Miranda haviam se intensificado nos últimos oito meses. Câmeras de uma loja de eletrodomésticos de Palhoça, em Santa Catarina, chegaram a filmar o acusado efetuando compras feitas com documentos falsos. O delegado Cassiano Aufiero, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (Dedc) informou que Miranda foi preso em flagrante por posse falsificação de documentos, mas que vai responder também por estelionato.

Segundo a polícia, as investigações vão prosseguir, porque há indícios de que Miranda atuava em parceria com receptadores fixos. Além do Cope e da Dedc, as investigações contaram com equipes da Polícia Civil de Santa Catarina.

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