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Os quatro guardas municipais de Paranaguá, no Litoral do Paraná, e o secretário da Segurança, o sargento da reserva da Polícia Militar Álvaro Domingues Neto, acusados de torturar e expulsar da cidade pelo menos dez moradores de rua, foram soltos na manhã desta sexta-feira (19). A Justiça concedeu habeas-corpus por não haver provas suficientes de tortura.

Os cinco acusados ficaram presos por dez dias no Centro de Triagem de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, e no Batalhão da Guarda da Polícia Militar. Outros três guardas, que estavam foragidos, também poderão responder em liberdade.

No dia 6, a polícia começa a interrogar os envolvidos no caso.

Denúncias

De acordo a Polícia Civil da cidade, os moradores de rua eram levados de Paranaguá para Curitiba contra a vontade. A denúncia foi feita pelo padre Adelir de Carli, que mostrou documentos e fotos sobre a suposta tortura.

No dia 23 de abril deste ano, a Gazeta do Povo denunciou a "limpeza social" que os guardas municipais faziam, levando os moradores de rua de Paranaguá para Curitiba e região metropolitana. Na matéria, assinada pelo repórter Mauri König, os moradores de rua relatam que os guardas chegam e os chamam para o albergue, mas o destino não é o prometido. Leia na íntegra a reportagem (exclusivo para assinantes).

Leia também:

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