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Motoristas e cobradores decidiram adiar para o dia 08 de agosto a votação sobre o retorno da greve no transporte coletivo de Ponta Grossa, nos Campos Gerai). A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (28), no Terminal Central, entre os funcionários da Viação Campos Gerais (VCG), única concessionária do serviço na cidade.

Inicialmente, a intenção era votar a paralisação a partir da meia-noite desta terça (29), mas eles acabaram votando uma proposta do prefeito Marcelo Rangel (PPS) – apresentada ao sindicato da categoria (Sintropas) – para que as negociações fossem adiadas por mais dez dias.

Rangel afirma que pretende se reunir com a empresa nos próximos dias para mediar as negociações. Na manhã desta segunda (28), durante audiência realizada entre a VCG, o Sintropas, a Prefeitura e a Câmara de Ponta Grossa no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) – em Curitiba –, a desembargadora Ana Carolina Zaina afirmou que a paralisação – caso ocorresse – poderia ser declarada ilegal. "Nós não podíamos colocar os trabalhadores em risco de serem demitidos", sustenta o prefeito, que não entrou em detalhes sobre como deverá ser feita a negociação.

Os trabalhadores chegaram a realizar uma greve de 17 dias que terminou no dia 05 de junho, quando ficou acordado um reajuste de 10% nos salários e outro de 50% nos tíquetes-alimentação de motoristas e trocadores. O acordo só foi possível porque a Câmara Municipal ofereceu um subsídio no valor de R$ 2,4 milhões. No entanto, a Prefeitura não repassou esse valor à empresa. Com isso, os trabalhadores tiveram um reajuste de 9% tanto nos salários quanto nos tíquetes.

"Se não houver avanço nas negociações dos próximos dez dias, nós vamos votar a paralisação total, seja ela ilegal ou não", afirma o presidente do Sintropas, Ricardo Peloze.

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