• Carregando...

Foi adiada a audiência desta sexta-feira (24) em que seriam ouvidas seis testemunhas de acusação do chamado Caso Rasera, no fórum de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.

A audiência com o juiz Gaspar Mattos de Araújo deveria ter começado às 14h, mas foi adiada para a próxima quarta-feira (29), às 8h30. O motivo foi o não-comparecimento do réu e principal acusado, o policial civil Délcio Rasera.

O advogado de Rasera, Luiz Fernando Comegno, pediu o adiamento alegando problemas de saúde de Rasera, que de acordo com ele, não está em condições de se locomover. O prazo de conclusão do processo termina neste sábado e por isso o advogado irá pedir a soltura do policial. Os procuradores responsáveis pela prisão não concordam com a liberdade e defendem a dilação do prazo de conclusão.

Outra audiência

Na delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, onde o policial civil está preso, a informação é de que no mesmo horário marcado para a audiência em Campo Largo, Rasera tinha outra audiência agendada em Curitiba - esta, com a Corregedoria da Polícia Civil.

Comegno confirma que Rasera foi ouvido pela Corregedoria, mas, de acordo com o advogado, o processo interno da Polícia Civil não tem ligação com o caso dos grampos ilegais, pelo qual o policial é acusado e responde inquérito em Campo Largo.

"O caso com a Corregedoria é anterior aos fatos da prisão dele pela acusação dos grampos. Eu não tenho informação sobre o processo da Corregedoria", diz Comegno. "Ele, inclusive, foi ouvido na própria delegacia porque não está em condições de ser removido".

A superintendência da delegacia de Furtos e Roubos de Veículos informa que Rasera foi ouvido pela Corregedoria na própria delegacia, entre 14h e 16h desta sexta-feira (24). Ele estaria também com problemas de saúde - alegadamente, dores nos rins e diarréia.

O caso

Principal acusado no caso dos grampos, o policial civil Délcio Rasera, preso em 5 de setembro em uma ação da Promotoria de Investigação Criminal (PIC) do Ministério Público do Paraná, foi ouvido no fórum de Campo Largo no começo de novembro.

Outras seis pessoas foram detidas na mesma operação de desmonte de esquema de escuta telefônica ilegal.

A esposa e os dois filhos de Rasera, também acusados de envolvimento no esquema, respondem ao inquérito em liberdade e já prestaram depoimento.

Veja a reportagem em vídeo do ParanáTV

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]