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Os estudantes da UFPR alegam que foram mantidos em cárcere privado na balsa | Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo - Arquivo
Os estudantes da UFPR alegam que foram mantidos em cárcere privado na balsa| Foto: Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo - Arquivo

Cerca de cem alunos e servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) do Litoral fizeram um protesto no trapiche do ferryboat de Guaratuba, administrado pela F. Andreis, na tarde desta quarta-feira (28). O movimento começou depois que a empresa proibiu que um ônibus da instituição – que transportava um grupo de 16 alunos e um professor da UFPR – desembarcasse da balsa sem pagar a tarifa.

Os estudantes da UFPR reivindicam que a travessia não seja cobrada, pois se trata de um veículo oficial de uma instituição federal, a exemplo do que acontece com o pedágio.

Na manhã desta quarta-feira, por volta das 9 horas, 16 estudantes da UFPR, um professor e o motorista do ônibus fizeram a travessia de Matinhos para Guaratuba, para visitarem o Centro de Produção e Propagação de Organismos Marinhos (CPPOM), da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, que fica na Praia de Caieiras (em Guaratuba).

Após a visitação, o grupo pretendia retornar para Matinhos. Porém, por volta das 11h30, a balsa em que os estudantes estavam parou no meio da travessia – na Baía de Guaratuba -, por causa da recusa do pagamento.

Cerca de duas horas depois a balsa retornou para Guaratuba. O grupo da UFPR que estava na balsa entrou em contato com outros alunos e servidores da UFPR, que iniciaram um protesto contra a medida no trapiche da F. Andreis de Guaratuba.

O grupo alega que foi mantido em cárcere privado na balsa. Entre os 16 estudantes havia menores de idade, que fazem o curso técnico de Orientação Comunitária da UFPR (Ensino Médio).

Segundo o professor Rangel Angelotti, do curso de Gestão Pública - que acompanhava o grupo - a balsa ficou parada no local até as 15h15 e o problema foi resolvido apenas porque a polícia e o Ministério Público foram chamados. "Os alunos ficaram sem água, sem alimentação e não havia banheiros na balsa. Muitos nem conseguiram avisar suas famílias", afirmou Angelotti.

A F. Andreis ainda não se pronunciou sobre a questão.

Termo Circunstanciado

Após os incidentes, um dos professores que participou do protesto - Eduardo Harden - registrou um termo circunstanciado alegando que a F. Andreis teria impedido o direito de ir e vir do grupo e que foram mantidos em cárcere privado. Além disso, de acordo com o professor, a empresa também fez um termo circunstanciado, no qual argumentava que houve protesto indevido e que o ônibus entrou na balsa sem autorização.

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