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Um dos principais sistemas de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, o Cantareira voltou a baixar neste domingo (28). Boletim divulgado pela Sabesp aponta que o nível do manancial caiu 0,1 ponto percentual e opera com 7,3% de sua capacidade.

De acordo com a Sabesp, o reservatório não caía há noves dias. A última queda foi registrada do dia 18 para 19 de dezembro quando o nível baixou 0,2 ponto percentual e atingiu 6,7% de sua capacidade, que foi mantida por quatro dias consecutivos.

Após esse período, o nível do sistema subiu três dias consecutivos por causa das fortes chuvas que atingiram a capital paulista. Neste sábado (27), o reservatório se manteve estável operando com 7,4% de sua capacidade.

O reservatório é responsável pelo atendimento de 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo e já opera com a segunda cota do volume morto (água do fundo do reservatório que não era contabilizada).

Demais sistemas

O nível dos sistemas Alto de Cotia e Rio Grande também baixou em relação ao dia anterior. Alto de Cotia, que fornece água para 400 mil pessoas, baixou 0,1 ponto percentual e opera com 31,6% de sua capacidade nesta domingo. Já o reservatório de Rio Grande, que atende a 1,2 milhão de pessoas, opera com 71,3% de sua capacidade após baixar 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior.

O nível do Alto Tietê, que também está em estado crítico, se manteve estável em relação ao dia anterior e opera com 12,1% de sua capacidade. O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo. Com a adição do volume morto no dia 14 de dezembro, o sistema ganhou volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).

O sistema Guarapiranga, que fornece água para 4,9 milhões de pessoas, subiu 0,3 ponto percentual e opera com 40,8% de sua capacidade. O nível do reservatório Rio Claro, que atende a 1,5 milhão de pessoas, opera com 33,4% de sua capacidade nesta domingo após subir 0,1 ponto percentual.

Taxa extra

Em meio à estiagem e com os principais reservatórios sob risco de colapso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu nesta semana cobrar sobretaxa na conta de água dos "gastões", como o governador paulista chama os que desperdiçam.

A medida afetaria aqueles que ampliarem o consumo de água em relação à média de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, mas só valerá depois de uma audiência pública marcada para o final no mês pela Arsesp (agência reguladora estadual de saneamento).

Pela proposta, quem tiver um aumento de consumo igual ou menor que 20% em relação à média terá acréscimo de 20% na conta. Já os consumidores que gastarem acima de 20% em relação a sua média terão ônus de 50% na conta.

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