Depois de ser adiado por duas vezes, o julgamento dos vigilantes acusados do assassinato do estudante Bruno Strobel Coelho começou nesta sexta-feira (27). O crime ocorreu em outubro de 2007, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba.
Defesa e acusação dispensaram sete testemunhas e apenas três pessoas foram ouvidas: Fernando Bida, ex-funcionário da Centronic empresa em que os vigilantes acusados de matar Bruno trabalhavam; João Soares, presidente do Sindicato dos Vigilantes; e Adir Alves, que localizou o corpo de Bruno.
Bida e Alves foram ouvidos antes do intervalo para o almoço. O julgamento retornou às 14 horas com o depoimento de Soares que terminou por volta das 15h30. Terminada esta fase, os dois réus seriam ouvidos, mas advogados de defesa e auxiliares de acusação solicitaram a leitura de partes do processo, que foi autorizada pela juíza. Só então os vigilantes vão depor. Depois são iniciados os debates entre defesa e acusação, o que pode levar até 6 horas.
Com a solicitação da leitura de peças do processo, defesa e acusação já trabalham com a hipótese de o julgamento só terminar no sábado (28). Um hotel está reservado para os jurados caso eles precisem dormir antes da audiência ser retomada.
O julgamento ocorre na sede do Tribunal do Júri, no bairro Centro Cívico, em Curitiba, e é aberto ao público. O plenário da casa tem capacidade para 800 pessoas. Estão presentes no local amigos e familiares de Bruno.
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