Uma revista de rotina do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão nas celas do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas, em São Luís, no início da noite de quinta-feira (23), teria sido a causa de um novo princípio de rebelião no presídio. Este foi o terceiro tumulto em menos de uma semana. Após o ocorrido, uma onda de boatos se espalhou pela cidade - notícias falsas sobre vários mortos e feridos assustaram moradores.
Revoltados com a retirada das celas de mais de 30 armas brancas artesanais - a maioria, "chuços" (objetos pontiagudos fabricados com diversos materiais) -, os presos da unidade teriam revidado, atirando pedras nos policiais e queimando dois colchões.
Para controlar o tumulto, que durou cerca de duas horas (18h às 20h), o Choque usou bombas de efeito moral, mas ninguém se feriu. Homens da Força Nacional também entraram no CDP, para dar apoio à PM. A unidade tem capacidade para abrigar 410 detentos, mas atualmente conta com 620 - 210 a mais.
Só neste ano, quatro detentos foram assassinados em unidades do sistema carcerário maranhense - três em São Luís e um em Santa Inês (a 300 km da capital).
No ano passado, 60 presos foram mortos por outros detentos, apenas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
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