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Convocada pela internet, o movimento denominado de “Pula Catraca” em pouco mais de seis horas teve a adesão de quase 700 pessoas que prometem ir às ruas contra o aumento. | /
Convocada pela internet, o movimento denominado de “Pula Catraca” em pouco mais de seis horas teve a adesão de quase 700 pessoas que prometem ir às ruas contra o aumento.| Foto: /

A prefeitura de Cascavel publicou nesta terça-feira (29) um decreto reajustando em 13,79% o valor da tarifa do transporte público que passa dos atuais R$ 2,90 para R$ 3,30. O novo preço entra em vigor no dia 6 de janeiro, mas usuários prometem protestar um dia antes. A manifestação contra o aumento está marcada para terça-feira (5).

Convocada pela internet, o movimento denominado de “Pula Catraca” em pouco mais de seis horas teve a adesão de quase 700 pessoas que prometem ir às ruas contra o aumento. A ideia inicial era fazer a concentração no Terminal de Transbordo Leste, passar a roleta sem pagar a tarifa e ir de ônibus até a prefeitura para uma grande manifestação.

A proposta, no entanto, passou a ser discutida entre os organizadores e usuários que pretendem participar da manifestação e deve ganhar um novo rumo. Pular a catraca, na avaliação de alguns usuários, poderia ter um reflexo negativo com os manifestantes tachados de vândalos pelo ato.

Os organizadores do evento que criaram uma página na rede social Facebook prometem fazer uma reunião para discutir os rumos do protesto e como ele será realizado.

O último aumento da tarifa havia ocorrido em março quando a tarifa saiu de R$ 2,60 e foi elevada para os atuais R$ 2,90. Contratualmente, o reajuste da passagem deve acontecer sempre em dezembro mês da data-base dos trabalhadores do transporte coletivo.

A Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel) enviou ainda ontem um ofício para a Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) e a ValeSim, consórcio que representa as duas empresas que exploram o serviço em Cascavel. De acordo com Alci Rotta Junior, presidente da associação, a entidade está questionando o fato de ter um reajuste bem acima da inflação do período. Até o final da tarde a Acic ainda não havia recebido respostas sobre os ofícios.

Segundo Rotta, o reajuste é ruim para o setor produtivo principalmente devido ao atual momento econômico crítico que o país atravessa. “Todo o aumento de encargos é visto com maus olhos”, avalia.

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