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A redução do limite de velocidade em rodovias pode diminuir o índice de acidentes. Na Via Anchieta em São Paulo, rodovia responsável pela ligação entre a capital e as cidades do ABC paulista, o limite baixou, em abril de 2008, de 110 quilômetros por hora para 90 quilômetros por hora. São 19 quilômetros com essa velocidade no sentido litoral e 14 no caminho para São Paulo. Em razão da diminuição da velocidade, a concessionária Ecovia registrou 562 acidentes em um ano, uma queda de 32,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Também houve redução de mortes (55,5%) e de feridos (55,9%).

A queda do limite de velocidade ocorreu como conseqûência do crescimento desenfreado das cidades. Alguns bairros se aproximaram perigosamente da rodovia. E as pistas marginais passaram a receber movimento superior ao que foram projetadas. Aumentaram os riscos para pedestres, em caso de travessia, e, sobretudo, para condutores que precisavam entrar na

rodovia pelos acessos. Como a maior parte dos acidentes no local era de colisões traseiras por excesso de velocidade, a queda no limite diminuiu os riscos e, consequentemente, as ocorrências.

No 17º Congresso de Transporte e Trânsito, realizado em Curitiba entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro, chegou-se a discutir a possibilidade de redução da velocidade máxima em uma tentativa de diminuir o número de mortos e feridos em acidentes. Também foi cogitada a construção de carros que não ultrapassassem o limite de velocidade das estradas brasileiras – 110 km/hora. Segundo os especialistas, seria uma forma drástica de coibir os abusos.

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