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Mesmo depois de uma reunião realizada entre a prefeitura de Curitiba e representantes do Sindicato dos Servidores Municipais do Magistério de Curitiba (Sismmac) nesta quarta-feira (25) o impasse continua e o indicativo de greve da categoria está mantido. O sindicato avalia que as questões do plano de carreira da categoria ainda não foram resolvidas e que há discussões sobre o aumento salarial a serem revolvidas. Na possibilidade de haver greve, o movimento está marcado para começar no dia 8 de abril.

Os professores e pedagogos da capital reclamam que o simulador oferecido pelo poder público para calcular os benefícios da carreira com base no novo plano da categoria trouxe incerteza. Os servidores tiveram, segundo o sindicato, benefícios perdidos com os cálculos realizados pelo simulador.

Na reunião desta quarta-feira foram apresentadas melhorias no programa, segundo a prefeitura. Em nota, a administração municipal informou que os representantes do poder público detalharam “a nova versão do simulador que será usado para o servidor projetar sua carreira a partir do novo plano”.

Andressa Fochessato, uma das diretoras do Sismmac, informou que, apesar dos esclarecimentos, ainda há divergências com o simulador. “O sistema faz o cálculo comparativo entre todos professores. O que nós queremos é que ele calcule a carreira de forma individual”. Uma nova reunião ficou marcada para a próxima sexta-feira.

Reajuste

Além da questão da carreira, os professores e pedagogos ainda esperam pelo aumento salarial deste ano. A data base da categoria, assim como a dos demais servidores do município, ocorre até o dia 31 de março. “Com base no que tem sido negociado em outros municípios do Brasil, nós não aceitamos reajuste menor do que a reposição da inflação”, afirma a diretora.

Uma assembleia da categoria está marcada para o próximo dia 1.° de abril para que professores e pedagogos discutam as duas questões e decidam se mantém ou não o indicativo de greve. São, ao todo, em torno de 12 mil profissionais.

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