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Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá, Umuarama – O funcionário público Jorge Luiz Lozovoy, de Umuarama, mantém uma filha cursando Medicina na PUC, em Curitiba e um filho estudando Farmácia na Unipar. Houvesse curso de Medicina na cidade, a garota voltaria para casa. Ele gasta cerca de R$ 3,5 mil para mantê-la na capital. Se o filho tivesse feito o mesmo, precisaria desembolsar mais R$ 1,5 mil. Ficar em Umuarama custa metade disso. Há também o fator comodidade, citado por vários estudantes procurados pela reportagem.

Ana Paula Serraglio, 19 anos, trocou Curitiba por Cascavel para realizar o sonho de ingressar no curso de Odontologia na Unioeste. Está matriculada no segundo ano e não se arrepende da mudança, pois ficou mais perto da casa dos pais, que moram em Francisco Beltrão, distante 182 quilômetros de Cascavel. "A universidade facilitou a vida de muita gente e representa economia para estudar."

Se ficar perto de casa é economia, receber quem vem de fora é lucro. A acadêmica Aline Michele Kummer, 20 anos, saiu de Corbélia (aproximadamente 235 quilômetros de Maringá) em 2002 para estudar Moda no Cesumar. Ela está no quarto ano do curso e pretende continuar na região após se formar. A despesa média de Aline é de R$ 2,5 mil mensais. As estudantes universitárias Nádia Jebai, 20 anos, e Juliana Galeano, 21, estão no 6.º período de Fisioterapia da faculdade Uniamérica, em Foz, e chegaram a pensar em morar em Curitiba para cursar o ensino superior, mas mudaram de idéia. "Quando você sai de casa tem que se virar e acaba criando mais responsabilidade. Mas por outro lado, estudar na própria cidade é sempre mais fácil", diz Nádia.

As alunas dizem que o curso de Foz não deixa a desejar em relação aos oferecidos em outras cidades universitárias dos estado. Segundo as estudantes, a vida universitária na cidade ainda está sendo construída. Como há muita gente casada e alunos de cidades vizinhas, como São Miguel, Medianeira e Santa Terezinha de Itaipu, ainda não foi estabelecido um bom circuito de festas universitárias. República, por ali, tem pai e mãe por perto.

Franciele Vieira e Silva faz o terceiro ano de Nutrição da Unipar e também elogia a estrutura de ensino. Ela mora em Umuarama e os pais não quiseram pagar os estudos em uma cidade distante. A colega de turma, Vandrea Cristine Esteves, de Juranda, afirma que o nível é bom e que "tem que ralar muito para acompanhar o ritmo".

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