• Carregando...

As pessoas que participaram do assassinato de um casal e de um bebê de apenas seis meses de idade, ocorrido dia 27 de junho, em Araucária, na região metropolitana, podem escapar da punição pelo crime e permanecer em liberdade. Isso porque não há provas suficientes para que a polícia indicie os suspeitos e peça à Justiça que decrete a prisão preventiva dos acusados.

O caso aconteceu no bairro Capela Velha, em uma área de invasão. Foram mortos Yuri Feringer Soares, de 24 anos, com um tiro na cabeça e um nas costas; a mulher dele, Ana Lúcia Feringer Soares, de 23 anos, também executada, com dois tiros na cabeça; e a filha do casal Juliana Rosa Cardoso Feringer, de seis meses, alvejada com um tiro na cabeça.

Nesta quinta-feira (8), o delegado Marco Antonio Góes Alves informou que as investigações apontam que duas pessoas teriam cometido o crime e outra teria dado cobertura aos assassinos durante a fuga. Entretanto, o delegado disse que ninguém quis testemunhar oficialmente e que a polícia só conseguiu ouvir as pessoas informalmente. Segundo as investigações, Soares era usuário de entorpecentes e o crime está relacionado às drogas.

"Como o crime aconteceu em uma área de invasão e foi motivado por drogas, as pessoas têm medo de testemunhar. Por isso, trabalhamos para conseguir provas que materializem a autoria do crime. Mas infelizmente, sem as provas, pode ser que ninguém seja preso neste caso", disse o delegado.

Apesar das diligências que a polícia fez, até agora a prova mais relevante foi uma calça suja com sangue, encontrada uma na residência de um dos suspeitos. A peça foi encaminhada à perícia e a polícia aguarda o laudo para saber se o material impregnado na roupa compatível com o sangue das vítimas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]