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Silvia (no detalhe da foto) deixou três filhas, a mais nova com quatro anos de idade | GIULIANO GOMES/GAZETA DO POVO
Silvia (no detalhe da foto) deixou três filhas, a mais nova com quatro anos de idade| Foto: GIULIANO GOMES/GAZETA DO POVO

A polícia prendeu nesta sexta-feira (23) os dois suspeitos de terem matado a tiros uma professora no pátio de uma escola em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, em dezembro do ano passado. Segundo a Polícia Civil, Francisco Mariano da Silva Júnior, 18 anos, conhecido como "Cisco", e Douglas Carlos Moura Cândido, 20 anos, confessaram o crime.

A professora de Educação Física Sílvia Regin da Silva foi baleada no dia 11 de dezembro por dois homens que pararam na frente da Escola Municipal Antônio Prado. Segundo testemunhas, um deles, de capacete amarelo, entrou na escola e chegou a beber água no bebedouro. No pátio, ele atirou na professora Sílvia sob os olhares dos alunos, todos entre 9 e 10 anos de idade. Ela morreu no local.

Cândido declarou ser o autor dos disparos. Silva disse que pilotava a moto.

A prisão dos suspeitos foi efetuada pela delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, também na região da capital paranaense, por volta do meio-dia. De acordo com o superintendente José Braga, a polícia prendeu a dupla em razão de uma motocicleta ilegal encontrada no pátio da casa dos suspeitos. A moto era uma "piseira", comprada em nome de terceiros e cujo pagamento foi sonegado. O veículo usado no crime também foi adquirido dessa maneira, segundo disseram os suspeitos à polícia.

"Uma denúncia anônima foi feita dando conta que eles seriam os assassinos da professora, o que eles vieram a confessar", explica Braga. Os presos foram levados até a delegacia de Almirante Tamandaré, onde davam depoimento até as 17h30 desta tarde.

Braga explica que os assassinos confirmam a suspeita de que o ex-marido, Daniel Ângelo da Silva, seria o mandante do crime. "Eles disseram que não sabiam que ele tinha relação com a vítima, mas contam que ele pagou mil reais para cada um pelo serviço", relata Braga.

Daniel chegou a ser preso em 15 de dezembro. Porém, o prazo da prisão temporária expirou e não havia mais provas para prorrogar a prisão temporária. Daniel está atualmente em liberdade.

A reportagem não conseguiu contato com a delegada Márcia Rejane, que tomou o depoimento dos acusados e é responsável pelas delegacias de Almirante Tamandaré e Alto do Maracanã.

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